Aumiguinhos seguidores

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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

607. Brisa, uma miguinha de muita sorte!!!

Auau... aumiguinhos!

Era uma vez... uma gatinha pequenininha abandonada na rua, com fome, tremendo de frio e completamente molhada pela chuva em uma noite escura e gelada de inverno. Iraci, a mamãe da Vitória, quando a viu, sentiu seu coração bater mais forte e movida pela compaixão, recolheu, acarinhou e protegeu o pequeno serzinho dentro do casaco, assistiu a aula daquela noite com a gatinha no colo e, depois de voltar pra casa, apresentou e conversou com a Vitória sobre a chegada da maninha que recebeu o nome de Brisa, nome que lembrava o vento que soprava naquela noite. Vitória cheirou, rosnou, ficou olhando de longe e aceitou a nova situação meio que na marra, tentando se adaptar a nova espécie invasora do seu recanto. Como a Brisa estava com os olhinhos infeccionados, a mais nova mamãe da pracinha tratou carinhosamente da filhota que agora já está bem, é muito alegre, comilona, esperta, brincalhona, sobe por tudo e vai descobrindo as manias da mana Vi, que aos poucos se transformará numa audorável convivência.

Hoje foi o dia do primeiro passeio da Brisa na pracinha, quando alguns aumiguinhos se aproximaram curiosos pra ver quem estava naquela toquinha... cheiradinhas e de repente, ouve-se um grrrrrrrrrr, que susto!... é a necessidade de mais um tempinho para uma certa cachorrinha socializar e não pensar que a gatinha pode ser transformada em um delicioso petisco.

E como diz o ditado "quem tem padrinho não morre pagão", a Brisa tem agora uma encantadora madrinha de 5 aninhos que se chama Amanda e que é a protetora do cachorrinho Pongo.

Miguinha Brisa, você é uma gatinha muito sortuda por ter sido adotada por esta linda família e de poder construir uma história de vida feliz!

Lambeijos ou miaubeijos para a nova aumiguinha??? miauguinha??? miguinha???















Mão protetota do Cris e da madrinha Amanda.















Aumiguinha Lalinha curiosa e o cuidado da mamãe Iraci.















Brisa escondida na imensidão da toquinha!





terça-feira, 29 de setembro de 2009

606. Fotinhos dos aumiguinhos : Mink, Billy, Sushi e Teca











605. Perigo de deixar animal sozinho dentro do carro

O órgão responsável pela legislação de Los Angeles lançou uma campanha este mês para educar o público sobre o perigo de deixar um animal sozinho dentro do carro. No pôster da campanha, um cão chamado Bilby aparece dentro de um forno com o texto “Forno quente, carro quente… é a mesma coisa”.

Embora a maioria dos tutores de animais tenha atendido aos apelos sobre carros abafados, histórias de horror ainda vêm à tona. O incidente de julho em que um cão morreu após ser abandonado no carro enquanto seu tutor participava da seleção “American Idol” é o mais recente.

Mesmo em dias frescos, com temperatura ambiente de 21ºC, o interior de um carro estacionado alcança facilmente os 37ºC. Em dias mais quentes, a temperatura dentro do veículo chega a 48ºC, mesmo com os vidros um pouco abertos.

As leis da Califórnia permitem que um tutor que deixa seu animal em um carro abafado seja acusado por colocá-lo em situação de risco, gerando uma pena de até 6 meses na prisão. Se o animal acabar morrendo no incidente, o tutor é acusado por crueldade grave contra animais.

“Se você ama seu cão, deixe-o em casa, onde é seguro,” disse a deputada Deborah Knaan, que cuida dos casos de abuso animal no distrito e está incentivando tutores e veterinários a fixar os cartazes da campanha em lojas e janelas.
Por Marcela Couto
Com informações de
Los Angeles Times

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

604. Campanha de ONG cheia de preconceito e discriminação

Uma campanha publicitária de uma organização chamada Fundo Cristão só pode ser descrita como moralmente inaceitável e discriminatória porque se utiliza de chantagem emocional especista (e do mais baixo nível) para ‘promover’ o que parece ser a causa da criança abandonada. Trata-se de uma imagem em que, de um lado, um cão é apresentando como ‘privilegiado’ e, do outro, uma criança como tendo nada nesse mundo, apenas sua idade. O ‘ultraje’ que a peça publicitária tenta causar é de que vivemos em um mundo onde os animais são melhores tratados do que crianças e que isso de alguma seja parte do problema da criança negligenciada. De onde essa organização equivocada conseguiu arrancar essa associação, realmente é um mistério.

Existem milhões de cães abandonados no Brasil, portanto a situação apresentada é falsa. Não é preciso nem mencionar o caso dos gatos, dos animais usados em tração, pássaros em gaiolas, enfim a maioria dos animais que tem a infelicidade de se encontrar sitiados dentro do universo dominado pelo humano, vive uma situação de horror. Mesmo os animais apresentados como privilegiados por essa campanha esdrúxula, em muitos casos foram comprados por pessoas que os tratam como brinquedos e propriedade. Existe apenas uma aparência de bom trato.

A forma de chamar a atenção para o problema da criança é mostrar suas verdadeiras causas: falta de planejamento familiar no Brasil, o egoísmo capitalista, a disparidade econômica entre humanos e a ignorância perpetuada por instituições religiosas que se opõem à mudanças legais que poderiam diminuir o problema de crianças abandonadas.

Lembrete aos funcionários do Fundo Cristão: a maioria dos cães, e dos animais em geral no Brasil vive uma vida de abandono, fome, doença e violência nas ruas das cidades. Quando não estão nas ruas, estão presos, muitos vezes acorrentados, abandonados nos quintais de pessoas insensíveis ao sofrimento alheio.

Essa campanha despida de ética expressa um situação ultrajante sim: um ultraje à compaixão e a inteligência.
Por Lobo Pasolini

sábado, 26 de setembro de 2009

601. Fotinho do aumiguinho: Wicket


600. Que brincadeira legal!!!

Mariah convida a Fernanda para jogar a bolinha laranja.

Mariah coloca delicadamente a bolinha pertinho da Fernanda.

Fernanda joga a bolinha para a autenta Mariah.


Mariah pega a bolinha no ar...



... e devolve pra Fernanda reiniciar a brincadeira com ela. O mano Teco espera a sua vez de brincar com a bolinha aumarela! Lambeijos aumadinhos!!!





sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

598. A importância de uma casinha para o seu aumiguinho, mesmo dentro de casa

O seu cão tem casinha? Entenda por que ele deve ter uma e saiba como prepará-la para obter melhores resultados.

Para os cães, a casinha é mais do que proteção contra o vento e a chuva. É o lugar em que se sentem completamente protegidos, um espaço realmente deles. Portanto, até mesmo o cão que vive dentro de casa ou em apartamento deve ter casinha. Mesmo que não a use constantemente, o simples fato de ela estar lá proporciona a tranqüilidade emocional de saber que há abrigo disponível para ser usado quando for preciso.

Conforto emocional

Cães são animais de toca. Isto é, costumam preferir dormir e relaxar em pequenas tocas. Dentro delas se sentem protegidos do mau tempo e do ataque de outros animais. Mesmo dentro de casa, onde estão protegidos contra esses perigos, os cães continuam querendo uma toca por necessidade instintiva. Eles gostam de ter um esconderijo ao qual recorrer em noites de trovoadas ou quando sentem dores ou querem comer um osso em paz, entre outras situações. O fato de um cão passar anos sem casinha própria não significa que ele não adorará ter uma, mesmo que a adaptação demore algum tempo.

Aconchego

A grande maioria dos cães gosta de dormir em superfícies bem macias e fofas – a exceção fica por conta dos dias de calor, quando alguns apreciam deitar-se diretamente sobre superfícies frias. Se o cão não for calorento, capriche no colchão e nos cobertores ou lençóis. A minha cadelinha vira-lata, por exemplo, prefere edredom de plumas e lençol de fios egípcios! Como achamos isso um absurdo, experimentamos dar-lhe algumas opções e ela, consistentemente, escolhia a mais cara, sobre a qual se deitava! Não estou sugerindo gastar uma fortuna com a roupa de cama dos cães, mas saiba que eles distinguem muito bem texturas e maciez. Deixar a casinha aconchegante, além de ser uma maneira de colaborar para o bem-estar do animal, evita que o cão fique se aninhando em outros locais da casa, como sofás, camas e jardins. Instintivamente, ele arranha a superfície desses locais e dá umas voltinhas antes de se deitar, o que colabora para estragar o lugar preferido para as sonecas.

Tamanho

Ao contrário do que muita gente acredita, os cães preferem casinhas a mansões. Para eles, tocas apertadinhas conferem mais segurança do que espaços amplos. Por isso, compre uma casinha com espaço suficiente apenas para o cão ficar em pé e dar suas voltinhas antes de deitar-se. Caso seja um filhote, pode ganhar uma casinha de tamanho adequado para quando se tornar adulto, mas com uma divisão provisória que permita expandir a área disponível à medida que ele cresce.

Localização

Casinhas externas devem proteger o cão do vento e da chuva. Por isso, verifique se a casinha e o local escolhido para colocá-la agüentariam uma tempestade, situação na qual o seu cão mais precisará de abrigo.
Se não houver possibilidade de proteger a casinha do sol nas horas mais quentes, adquira uma com isolante térmico.
Como o cão gosta de estar perto do grupo dele, ou seja, de seus proprietários, a casinha deve ficar o mais perto possível de onde ele consegue nos ver ou de onde nos estará aguardando. Cães que ficam do lado fora, por exemplo, gostam de se deitar próximo à porta e não no fundo do quintal. O lugar ideal para colocar a casinha é, portanto, bem próximo do local de entrada e saída das pessoas.
Cães que ficam dentro de casa também querem estar perto de nós. Nesses casos, deixe a casinha próxima à porta ou à janela que proporcionem maior contato com as pessoas da casa. Se o cão tiver livre acesso aos cômodos, coloque a casinha onde as pessoas mais ficam, como na sala ou no quarto.

Aromatização

O “perfume” que mais contribui para a sensação de segurança dos cães é o cheiro do dono. Basta você esfregar a mão na sua própria pele e, em seguida, no pano que colocará dentro da casinha para o cão deitar-se em cima. Nosso cheiro é tão importante para os cães que, quando estão inseguros ou sentem a nossa falta, procuram deitar-se justamente em cima dos lugares com o nosso odor, como o nosso travesseiro, o sofá onde sentamos e o nosso assento no carro.

Endereço móvel

Por ser um ponto de referência, que ajuda o cão a não se sentir tão inseguro ou abandonado em um novo ambiente, a casinha pode e deve ir junto com ele quando for levado para um local desconhecido. Um jeito muito prático de resolver o assunto é adotar, como casinha, a própria caixa de transporte do cão.

Limpeza

Higiene é fundamental. Procure, portanto, uma casinha que possibilite boa limpeza.

Fonte : Revista Cães & Cia, no. 340

597. Fotinho do aumiguinho : Suky


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

596. Funny Flor já completou 7 meses!

Auau... aumiguinhos!

A delicada aumiguinha Funny Flor, que tem no nome uma referência as sempre belas e encantadoras flores, todas bem cheirosas e parecidinhas com ela,
completou 7 meses de pura aulegria para a mamãe Josieli e o papai Alexandre.
Os aumiguinhos da praça esperam dar cheiradinhas nesta guriazinha quando ela vier nos visitar em uma destas iluminadas tardes da primavera!
Auauauuuuuuuuuu!!!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

595. Mahler : agora um aumiguinho da Cãomunidade Europeia!



















Auau... aumiguinhos!
Papai Eduardo enviou notícias do aumiguinho Mahler e a fotinho do "passaporto" do filhote, agora um legítimo cão europeu!
Mahler foi registrado na Secretaria de Vigilância Animal de Florença (Anagrafe Animale della Comune de Firenze) e agora tem o passaporte que também é emitido para gatos e furões para que possam viajar com seus protetores pelos países da Comunidade Europeia.
O passaporte é um livreto onde constam as datas de todas as vacinas antirrábicas, controle bacteriológico de vermes e protozoários e de outras zoonoses e exames clínicos, além de trazer o nome, o endereço, o número do microchip e todas as outras características do animal, ou seja, um mega registro do seu histórico de saúde.
Eduardo ama alimentar o espírito com o mundo das artes representado principalmente pelas visitas aos museus, galerias e igrejas, e de viajar pelas cidades italianas... e sempre que pode, leva o cusquinho sortudo junto com ele. Mahler já conheceu vários restaurantes, já viajou de trem, de ônibus e já fez xixi nas paredes de igrejas e prédios seculares de algumas dessas cidades... xiiiiiiiiiiiiiiiii!!!
Eduardo já está parlando bene o italiano e o Mahler já auprendeu a latir em italiano, como se cantasse a ópera La Traviata, mas não quer saber de auprender a latir Il Barbiere di Siviglia, por motivos óbvios que só um Schnauzer sabe!
Para os frequentadores da pracinha, o aumicão manda um grande beijo e o aumiguinho muitos lambeijos e cheiradas... nas bambinas!!!
Sauauauaudades de todos nós!!!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

594. Encerradas as festividades da Semana Farroupilha




Ontem, na pracinha, a Nilsa, a Carmem, o Felipe, o Cris e eu ficamos proseando sobre a Chama Crioula, quando surgiram algumas dúvidas... então, alguns esclarecimentos.
O acendimento da Chama Crioula é o mais importante evento relacionado à cultura do gaúcho no Rio Grande do Sul. A sua realização é itinerante, e neste ano o município de São Lourenço do Sul foi o escolhido para sediar o acontecimento. Centelhas da Chama Crioula foram levadas por gaúchos das 30 Regiões Tradicionalistas do MTG para suas querências em cavalgadas que duraram semanas.
De 14 a 20 de setembro comemoramos oficialmente a Semana Farroupilha do Rio Grande do Sul e ontem, 20 de setembro, ao entardecer, aconteceu a extinção da Chama Crioula do Palácio Piratini, encerrando as atividades da Semana Farroupilha em nosso Estado. Gaúchos devidamente pilchados e montados a cavalo, também se dirigiram ao Palácio Farroupilha(Assembleia Legislativa), ao Paço Municipal, ao Monumento Bento Gonçalves e à Grande Loja Maçônica do Rio Grande do Sul, locais onde a chama também foi extinta.
Os municípios candidatos para sediar o acendimento da Chama Crioula de 2010 são Itaqui e Alegrete, e o de 2011 é o município de Taquara... vai ser uma peleia de guapos!!!

domingo, 20 de setembro de 2009

593. Video 62 : Nossa cãomenagem à querência aumada do Rio Grande!

Auau... aumiguinhos!

E, conforme o combinado... ficou muito bueno o tal do mate "formigueiro"(de roncar a cuia) que não ficou devendo nada para o mate "tradicional" a que já nos aucostumamos aos findes lá na pracinha, e com direito a uma explicação bem didática da prendada prenda Aline. A cuia rodou de mão em mão na roda de chimarrão, integrando os aumicães neste gesto de aumizade gaúcha. E para quem mateia é preciso sempre lembrar : não mexer a bomba, não mexer a bomba e, sobretudo, não mexer a bomba porque hoje, um vivente causou uma tragédia no formigueiro, quando a água invadiu o dito pelos lados da cuia, justamente por ter mexido... na bomba! Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!!!

592. Heidelberg, Kayla e Off-Set : uma linda família!







sábado, 19 de setembro de 2009

591. Video 61 : Pelinhos ao vento...

Auau... aumiguinhos!

Os aumiguinhos Billy, Zin, Toby, Lalinha, Mila, Mel, Sofhie e Caco se encontraram nesta manhã de muitos pelinhos ao vento. O chima passeou quentinho pelas mãos dos papais dos peludos que se auqueciam ao sol, enquanto a gauuuuuchinha Sofhie brincava com a erva no chão pra mostrar que também estava participando da roda de chimarrão. Aumanhã, a Aline falou e está registrado no video, ela vai demonstrar seus dotes de prenda prendada ao preparar o chimarrão do tipo "formigueiro". A la pucha, tchê! Será que mudando o tipo de preparo na cuia ela vai conseguir fazer o amargo tão macanudo como os que estamos aucostumados a sorver nos findes? É o que vamos conferir!

Os 36 Tipos de Mate

Saúde(elaborado com chás), Toca de Tatu, Copa, Furo Alto, China Pobre(cevado com pouca erva), Da Praia(socado pra não voar erva), Do Carro(com capa pra não virar), Repartido, Quadrado, Triângulo, Tapado, Ferradura, Invertido, Do Prego, Meia Lua, Engrenagem, Estrela, Ninho, Apaixonado, Escavado, Vulcão, Roda de Carreta(no qual a bomba faz o papel de eixo), Flor, Formigueiro, Primavera, Homenagem(traz a inscrição Fenachim), Mate Amargo, Mate Doce, Achego, Tradicional, De Canhoto, Tradicional sem Topete, Tererê(feito em cuia de taquara, madeira ou guampa), Poço, Ponte e Gaúcho Macho.

590. Aumiguinhos se encontram no último finde do inverno!

Vitória aupareceu toda rebolativa no seu vestidinho roxo, aussumida bruxinha que pratica magias para o bem... ela e as bruxas aucreditam e auceitam a Lei Tríplice, que determina que um ato sempre tem a resposta em efeito bumerangue. O que se faz retorna 3 vezes para o emissor, portanto tratam de gerar bons pensamentos e fazer todas as coisas sempre para o bem de todos os envolvidos... e agora, a família da Vitória aumentou com a chegada da maninha que é uma gatinha preta! Bons ventos continuem soprando no lar da bruxinha, agora com a Brisa!!!

















Aumiguinha Lory e a Nastácia














Aumiguinha Tina mordiscando carinhosamente o Ozzy, e a peludinha Zin.
















E os carinhos continuam...













Aumiguinho Teco, Ozzy... que docinho! Tina e Nastácia.











sexta-feira, 18 de setembro de 2009

589. Video 60 : Aumiguinhos gauuuuchinhos também são do Sul!

587. "Nicki" tem sua permanência garantida no condomínio por decisão judicial

Seguindo voto do desembargador Alan de Sena Conceição, a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), à unanimidade de votos, confirmou decisão do juiz Aureliano Albuquerque Amorim, na época em atuação na 4ª Vara Cível de Goiânia, que reconheceu ser ilegal a proibição da manutenção de um cachorro da raça shitsu em um apartamento situado no Condomínio Residencial Oliveira Lôbo.

A medida foi requerida pela família de Wanda Alencastro Veiga sob a alegação de que possui um shitsu de porte pequeno chamado “Nicki”, que quase não late e nunca transita nas partes comuns do edifício. Apesar disso, conforme relatam os tutores do cachorro, o condomínio os notificou para que o retirassem do prédio e, diante de sua recusa, aplicou-lhes multa de 100% da taxa condominial.

Ao analisar a cláusula constante da convenção do condomínio que, em seu regimento interno, proíbe a permanência de animal de qualquer porte em unidade habitacional do referido condomínio, Alan Conceição ponderou que o tema é delicado, já que está relacionado às normas de boa vizinhança e convivência. No entanto, o relator lembrou que a jurisprudência tem admitido a flexibilização de determinadas cláusulas elaboradas pelo condomínio, inclusive a de possibilitar a permanência de animais que não causem incômodos, perturbem o sossego e não constituam ameaça à saúde e à segurança dos moradores. “Diante desse contexto, compete ao juiz com sensibilidade e ponderação, em razão do caso concreto e das circunstâncias fáticas e demonstradas, avaliar os limites do incômodo provocado, de acordo com a tolerância e razoabilidade que devem reger a vida em sociedade, já que no condomínio torna-se inegavelmente mais agudo o problema do relacionamento entre vizinhos, devido à proximidade e convivência entre as pessoas”, avaliou.

Para Alan Conceição, o condomínio não trouxe qualquer prova convincente sobre os eventuais incômodos ou perturbações causados pelo animal aos demais moradores. “O apelante apegou-se simplesmente na vedação constante da convenção do condomínio e, dessa forma, tal proibição não pode prevalecer sobre o direito de propriedade constitucionalmente assegurado, quando ausente qualquer dano aos ocupantes do edifício”, asseverou.

Retrospectiva
Segundo os autos, os apelados são legítimos proprietários do apartamento nº 101, do Condomínio Residencial Oliveira Lobo, onde residem desde abril de 2007 com seu animal de estimação há oito anos. No entanto, de imediato à mudança para o novo endereço, foram surpreendidos com uma notificação, dando-lhes o prazo de três dias para que o cão, considerado inconveniente pelo síndico, desocupasse as dependências do edifício, sob pena de multa no valor correspondente a 100% da taxa de condomínio.

Embora admitindo que as normas de um condomínio devem ser seguidas para que o ambiente de convívio seja harmonioso, Aureliano Chaves, ao proferir sua decisão na época, ponderou que tais regras não podem se sobrepor ao direito de qualquer pessoa de ter um animal de estimação, desde que este não provoque prejuízos aos moradores. “Possuir animais de estimação é um direito de cada pessoa, servindo inclusive para atender aos anseios de desenvolvimento afetivo e emocional dos filhos e até dos adultos. É comum que tais animais exerçam grande importância no seio familiar, provocando inclusive sentimento de tristeza ante sua perda”, comentou.

Para o magistrado, a cláusula proibitiva deveria ser aplicada, mas não de forma indiscriminada. “A presença de animais de pequeno porte, que por suas circunstâncias de fato não represente qualquer influência negativa no modo de vida do condomínio, não pode ser atingida por uma cláusula dessa natureza”, ponderou.

Ementa
A ementa recebeu a seguinte redação: “Apelação Cível. Ação Declaratória de Cláusula de Convenção de Condomínio. Inépcia da Inicial Não Configurada. Sentença Fundamentada. Convenção de Condomínio. Animal Doméstico. Proibição. Validade. 1 - Não configura inépcia da peça inaugural se, na decisão que antecipou os efeitos da tutela, a juíza a quo analisou a impossibilidade de cumulação de pedidos cujos procedimentos são incompatíveis entre si e determinou o prosseguimento da demanda apenas no tocante ao da ação declaratória e sobre a qual não houve a interposição de recurso. 2 - Reconhecida a existência de conexão entre as ações declaratória e a de cobrança impõe-se o julgamento simultâneo delas, a fim de se evitar decisões conflitantes. 3 - A proibição de manutenção de animal doméstico prevista na convenção de condomínio, dada a sua natureza restritiva, não pode prevalecer sobre o direito de propriedade quando ausente qualquer dano aos moradores do edifício. 4 - Apelo conhecido e desprovido”. Apelação Cível nº 134.901-0/188 (200804827421) , de Goiânia. Acórdão de 18 de agosto de 2009.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

586. Os 10 animais que mais lutam pela sobrevivência

Você acha que a sua vida é difícil? Talvez depois de ver o que estes animais tem que passar, você mude esta visão. Veja o trabalho duro pelo qual passam estes animais simplesmente para sobreviver mais um dia.

10. Coelho

Quando você está bem embaixo na cadeia alimentar, poder se reproduzir rapidamente é uma questão de sobrevivência para a sua espécie. Quando se trata de reprodução, os coelhos são os mais batalhadores: uma fêmea pode ter filhotes sete vezes ao ano, com até seis filhotes por vez.

9. Minhoca
As minhocas podem parecer pequenas e insignificantes, mas elas praticamente movem a Terra! Esses invertebrados fazem túneis na terra e ingerem minerais e restos de plantas e animais. O produto final dessa alimentação é um depósito muito nutritivo para a terra. Ao fazer isso, as populações de minhocas podem mover até 40 toneladas de terra a cada 4 quilômetros quadrados.

8. Musaranhos

Estes pequenos animais, semelhantes a ratos, se alimentam de insetos, vermes, caracóis e outros pequenos animais. Eles têm um metabolismo muito rápido e estão sempre à procura de comida. Para abastecer o metabolismo, eles têm que trabalhar o tempo todo para consumir até três vezes o próprio peso por dia só para sobreviver.

7. Andorinha-do-mar ártica
A migração não é nada fácil, e a andorinha-do-mar ártica tem a mais longa de todos os pássaros. Ela faz uma jornada de 35 mil quilômetros para sair e voltar para a Antártica, e fica 90 dias fazendo cada trajeto. Elas viajam pelo mar, e são raramente vistas em terra firme, exceto em sua época de acasalamento. Essa espécie vive até 30 anos, então pode-se estimar que ela viaja até um milhão de quilômetros em sua vida!

6. Beija-flor
Como qualquer pássaro, o beija-flor precisa bater suas asas para voar, mas, diferente de qualquer pássaro, ele precisa fazer muito mais esforço. O beija-flor chega a bater suas asas 50 vezes por segundo, e uma espécie chega a bater 80 vezes por segundo. O batimento cardíaco de um beija-flor pode chegar a 1.260 batidas por minuto. É necessária muita seiva açucarada para sustentar seu pequeno corpo durante um dia.

5. Castor
Os castores são um dos maiores trabalhadores do reino animal, sempre mudando o ambiente à sua volta. Um castor de 20 quilos pode derrubar várias árvores altas para usá-las como represas em rios. Imagine um animal deste mesmo tamanho, como um cachorro, fazendo o mesmo e então podemos entender quão ocupados são esses animais!

4. Leão
Na sociedade felina, as leoas são as mais trabalhadoras: elas fazem a maior parte da caça e criam os filhotes. Trabalhando juntas, elas conseguem matar animais muito maiores, como elefantes e girafas. Os machos passam grande parte da vida dormindo e comendo, mas ao menos protegem os filhotes de hienas e outros machos.

3. Abelha
As abelhas têm o seu trabalho dificultado porque grande parte do néctar das flores é constituído apenas de água. Uma abelha tem que trabalhar dez horas diárias durante seis dias para fazer uma quantidade de mel suficiente para encher um dedal. Além dos trabalhadores esforçados, a rainha-abelha também trabalha: ela consegue botar até 1500 ovos em apenas um dia. Os zangões não trabalham, apenas esperam pela oportunidade de acasalar com uma rainha.

2. Formiga
Existem milhares de espécies de formigas em todo o mundo, e cada uma se alimenta de um modo diferente – algumas são carnívoras, enquanto outras são “fazendeiras”, e cultivam fungos para a sua alimentação. Uma coisa que todas elas têm em comum é sua extraordinária força, já que as formigas conseguem levantar até 50 vezes o próprio peso. Essa força é usada para conseguir comida e para defender a colônia de inimigos.

1. Salmão

O salmão adulto vive no oceano, mas todo outono ele migra de volta para o rio de água doce onde nasceu. Esses peixes fazem uma viagem contra a corrente, chegando a subir em cachoeiras. Muitas vezes, quando chegam em seu destino final, os peixes morrem de exaustão.
Fonte:
HypeScience

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

585. Video 59 : Aumiguinhos e o novo aumiguinho!

Auau... aumiguinhos!

Draco é o mais novo aumiguinho que veio passear na nossa pracinha na manhã de hoje. Ele tem 12 anos, é tranquilo e brincalhão. O aumiguinho foi muito bem recepcionado e cheirado pelo Toby, Lalinha, Billy, Chasa, Bianca e Zin que o convidaram para passear mais vezes por aqui, pois ele frequenta uma outra pracinha do nosso bairro. Então, até um próximo encontro com a turminha que é a dona do pedaço redondo no turno da manhã... auuuuuuuuuuuuu!!!

584. Desfile e brincadeira






















Aumiguinha Vitória desfilando uma prática e copiada peça do vestuário feminino chamada de "bustiê", também conhecida como "top", faz sucesso na pracinha toda enfeitada de rosinha... e praticando yoga na sua posição preferida muito sem cerimônias, reverenciando solenemente o grande aumigo sol por este lindo dia da quase primavera.
As aumiguinhas Lalinha e Nastácia auproveitaram pra brincar e dividir delicadamente um galhinho de árvore... pedacinhos de uma grande aumizade!!!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

582. Video 58 : Você lembra de já ter dançado o Pezinho?


Auau... aumiguinhos!

E ao som da descontraída Banda da Brigada, músicas tradicionalistas do nosso pago estavam sendo tocadas quando nos aproximamos e uma piazada pilchada começou a dançar o Pezinho... doces recuerdos de infância. Ficamos apreciando o acontecimento quando o Nenê começou a latir... auauau, talvez o som alto dos instrumentos da banda estivessem incomodando o guri e ele resolveu sair de vereda. A Bianca meio que se escondeu na barra da calça da mamãe e a Zin ficou paradinha tentando entender o que acontecia. Ficamos só um pouquinho por ali porque os nossos cãopanheirinhos queriam mais é aproveitar pra caminhar e cheirar os outros aumiguinhos que estavam chegando na pracinha. Afinal, como diz a máxima da tia Nilsa, "o passeio é deles"!!!

581. Escola do Chimarrão divulga a tradição!

Auau... aumigos!


Este ônibus verdão da cor da erva do chimarrão e todo ele pintado com motivos gauchescos estava estacionado lá na sarjeta da pracinha e logo chamou a autenção porque estava cheio de cuias de chimarrão no bagageiro... por quê?????????
Porque ele pertence a uma ong de Venâncio Aires - Escola do Chimarrão - que divulga
a tradição do chimarrão da nossa querência, e fiquei sabendo que existem 36 maneiras diferentes de se preparar o amargo... oigalê, tchê!
Então Aline, já que és a nossa preparadora oficial do chimarrão dominical, aumém... augora é só auprender os outros 35 jeitinhos de continuar fazendo o chima mais delicioso dos domingos! Mas bah, guria!!! Será que cabe mais estudo???

domingo, 13 de setembro de 2009

580. Foto dos aumiguinhos e maninhos : He-Man e She-Ra


579. Que tri! Deu pracinha de tarde!!!

























Auau... aumiguinhos!

E não é que o "humano" do tempo tava certo! Deu Sol entre nuvens de tarde e alguns aumiguinhos farejando aulegremente a mudança no ar, auproveitaram pra sair da toca e matar as saudades da pracinha, se divertindo entre as folhas das árvores e galhos caídos no chão ainda molhado da chuva... audeus solidão desses dias!!! <:o) Encontrei a Vitória, o Lucca, a Nikita, a Mel, o Jimmy, o Puff, o Max, a Tina, a Kayla e o mano Berg, a Nastácia, o He-Man e a mana She-Ra, o Arthur e a mana Mariah, o Oliver e outros cachorrinhos que auinda não sei o nome. A fotinho do gaudério Arthur vestido com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul nos lembra que entramos na última semana das festividades farroupilhas e que também nos orgulhamos de sermos gauuuuuuuchinhos de cãoração!

578. Na-na-ni-na-não, chuva de novo!!!

Auau... aumiguinhos!

Cadê vocês??? Hoje já é o quarto dia que não para de chover... chuva miudinha, chuva mais encorpada ou chuvarada que vai deixando tudo sempre muito molhado e que nem sapatinhos conseguem dar conta do recado. Pois hoje de manhã, num intervalinho de chuva miúda, me auventurei e me fui correndo pra pracinha pra ver se encontrava algum vivente por lá... ninnnnngueeeeeemmmmm!!! maior solidão, completamente sem os cheirinhos conhecidos, sniff... sniff... e foi o tempo de dar uma voltinha, a chuva apertou, meu pelinho molhou e voltei pra casa tri chateada com este tempo que tá ruim pra cachorro!!! >:o(
Ô da previsão, não tava marcando Sol entre nuvens pra hoje?
Lambeijos molhados, peludinhos!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

577. Recordista em longevidade!

Cão com 20 anos e meio pode ganhar título de mais velho do mundo

Cão "Otto" tem 20 anos e seis meses de idade. (Foto: Reprodução/Telegraph)


O cão “Otto” pode entrar para o Guinness, livro dos recordes, como o mais velho do mundo após a morte de “Chanel”, de 21 anos, que era o recordista.


“Otto” tem 20 anos e seis meses de idade, segundo reportagem do jornal inglês “Daily Telegraph”.

O tutor Peter Jones, de 68 anos, disse que cuida de “Otto”, que nasceu do cruzamento das raças dachshund e terrier, desde que ele era um filhote. Jones destacou que sua mulher tem um certificado que comprova a idade do animal.


Jones afirmou que, quando descobriu que “Chanel” tinha morrido e era o mais velho do mundo, pensou que “Otto” poderia ficar com o título de cão vivo mais velho do mundo.

Um porta-voz do Guinness disse que “Otto” pode ser o novo recordista após a morte de “Chanel”, que aconteceu no final do mês passado. Mas ele pediu para os tutores contatarem a edição do livro para que possam fornecer informações que comprovem a idade de “Otto”.
Com informações de
G1

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

576. Tia Carmem... são esses os cuidados pra embarcar o nosso cusco no avião?

Na hora de viajar com seu animal de estimação ou mesmo quando é preciso embarcá-lo sozinho, as companhias aéreas e a Infraero exigem uma série de documentações e cuidados.

É preciso apresentar certificado de vacinação antirrábica, que tenha sido aplicada no período de 30 dias a um ano antes da data de embarque, além de informar o laboratório, o tipo da vacina e o número da partida/da ampola. Sem falar no atestado médico com validade de apenas 10 dias e efetivar o pagamento da taxa de embarque absurdamente elevada – R$90,00, mais o peso do animal e do transporte multiplicado a 0,5% da tarifa cheia do trecho a ser voado.

São exigências atrás de exigências, mas quando são os responsáveis pelos animais a bordo que pedem informações, a coisa muda de figura.

É cada dia mais comum notícias sobre desastres com aviões, assim como o número de embarque de animais. Só no período de 3 de janeiro até 31 de maio deste ano, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras afirma ter transportado 287 animais de estimação, enquanto a TAM, diz ter embarques de animais vivos todos os dias. Mas ao contrário do que se espera, poucas vezes a imprensa e as próprias companhias falam sobre a questão das cargas perdidas nesses acidentes, sobretudo das chamadas “cargas vivas” – os animais.

As empresas transportam cargas de vários tipos: frutas e pescados, eletrônicos, material impresso, medicamentos, órgãos para transplantes e até animais vivos. Mas como mensurar o valor a ser indenizado pela perda de um animal que muitas vezes é tido como membro da família?

De acordo a assessoria de imprensa da Tam Linhas Aéreas em casos de acidentes, é acionado um time de pessoas que vai para o local do acidente, dentre eles, um representante exclusivo para o setor de cargas, que será o responsável pela contabilização e identificação dos danos relacionados às cargas em geral, inclusive cargas vivas. Enquanto na Azul, a identificação é feita através do manifesto por declaração de bagagem, uma vez que não trabalham com cargas, e ressalta ainda que as buscas por corpos de animais não é prioritária, mas acontece normalmente, assim como a recuperação dos pertences das vitimas.

A partir de então entram em trâmite os processos de indenização aos parentes das vítimas que, normalmente podem ser ressarcidos por quantias determinadas caso a caso com base em pagamentos históricos ou jurisprudência. Ou como no caso da TAM, que disponibiliza duas opções para o cliente: o cliente utiliza um seguro próprio informando no ato do embarque da carga os dados de sua apólice, ou pode optar pelo seguro TAM Cargo, que consiste na cobrança de um percentual sobre o valor declarado em nota fiscal.

Ainda segundo a assessoria, em viagens nacionais, o cliente também poderá optar pelo envio de suas mercadorias sem seguro, entretanto, em caso de eventualidades, o pedido de ressarcimento do cliente ficará sujeito às normas previstas no CBA - Código Brasileiro Aeronáutico, que estipulará as indenizações pagas em relação ao peso da carga. Vale ressaltar que pode haver casos em que o contratante não tenha direito ao reembolso - os casos excludentes de responsabilidade incluem atrasos provocados por condições meteorológicas, motins e greves de funcionários públicos, apreensão da carga por órgãos fiscalizadores, entre outros.

Outro agravante já conhecido por todos é o prazo para o contratante ser reembolsado. A TAM afirma que dentro do prazo previsto na legislação o tempo para reembolso é variável, por depender de fatores como o tempo que o cliente leva para fornecer a documentação necessária, o período de análise do caso e do prazo de pagamento. Ou seja, mais exigências para o contratante.

Cuidados durante a viagem

Além dos perigos de acidentes aéreos os animais também ficam suscetíveis aos atrasos e cancelamentos de voos. E a pergunta é: como esses animais são tratados nessas situações? Existe, por parte das companhias, algum tipo de tratamento para alimentação, água ou higiene, durante esse tempo não previsto em trânsito?

De acordo com a TAM, a empresa garante fazer contato com o responsável pelo bicho de estimação para verificar se existe tratamento específico a ser dado para o animal e acrescentou ainda, que é possível solicitar a presença do cliente ou de veterinário, quando necessário. Já a Azul Linhas Aéreas, por não transportar cargas, afirma que os animais não correm nenhum risco, por embarcarem como bagagem de mão, estão sempre acompanhados.

Animais na cabine de passageiros

Tradicionalmente o embarque de animais é feito pelo terminal de cargas, mas nos termos da legislação em vigor os animais recebem uma classificação especial, AVI -Animais Vivos, e atenção diferenciada, podendo ser até transportados na cabine de passageiros, desde que o peso do animal, somado à caixa em que é transportado, não ultrapasse dez quilos. Além disso, devem ser observados os demais procedimentos internos de cada empresa aérea.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, por exemplo, afirma que ainda não opera com transporte de cargas, mas animais de estimação (cães e gatos) de pequeno porte podem embarcar no interior da aeronave como bagagem de mão, com capacidade máxima para até três animais por voo.

Vale ressaltar que a Gol Linhas Aéreas não atendeu ao nosso contato para esta matéria.
Por Pauline Machado

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

575. Mas bahhh... Taí uma baita explicação!!!

O BAILE DOS CACHORROS
Guilherme Collares

Foi num tempo, há muito tempo
Que este estória se passou.
Tempo que os bichos falavam
-Minha avó, assim contou:

A cachorrada haragana
Que nestas pampas vivia
Por todas as qualidades
Que, em verdade, possuía:
Sua grande lealdade,
Amizade e harmonia,
Foi premiada com um baile
Por Cristo, Nosso Senhor.
A ser feito em campo aberto
-Lugar bento e de valor.

O alarido era grande
Da “perrada” chimarrona.
Da serra até a fronteira
Da fronteira ao Uruguai,
Desde as praias do Rio Grande
Às coxilhas de Queguay.

Diz que por ordem maior
-talvez do próprio São Pedro-
Encomendou-se o conjunto
Que animaria o pulguedo:
Quatro bugios roncadores
-dos campos do alto da serra-
Bicho que canta muy lindo
-crioulos aqui da terra-
Dois Magangás Correntinos
Com cordeona botoneira;
Um Coati de bandoneon;
Dois Graxains guitarreiros
-ponteadores de primeira-
Um Pica-pau no pandeiro
Fundamentando a camanga
-e tava pronta a vaneira!

E a cachorrada latia
Faceira com a novidade:
-Um fandango deste porte
Vai ser bueno de verdade!
-Se a sarna me afrouxa o couro
Bamo vê se não dô pata,
Arrastando as alpargata
Co’as cusca do Cerro do Ouro!

E como cachorro e gente
Não sabem fazer junção
Sem terminar em peleia:
-Me disse a Jaguatirica,
Decerto loca de inveja,
Que joga até a cor das pinta
Que o baile vai dar em treva!
-Vai dar é furdunço feio
Se caso a gata atrevida
Vié bancando a metida,
Se introduzindo no meio.

E assim corria a notícia,
Causando grande algazarra,
Como em qualquer ocasião
Que prenuncia uma farra.

Na tarde do tal fandango,
Numa várzea muito linda,
Abençoada por São Pedro,
Na costa do Camaquã;
A mando, como se sabe,
De Nosso Senhor Tupã,
O arcanjo Gabriel
E sua escolta celeste
Iniciam a função:
De limpar, fazer a copa,
Cortar chirca e mata-lho;
Quinchar o carramanchão.

E já desde muito cedo
A coisa já estava armada:
Pois era imensa a matilha
De tamanha cachorrada.
E, de fato, prenunciado
Que a coisa ia ficar feia,
Já davam mostra do pano
De como cachorro e gente
Não sabe fazer junção
Sem terminar em peleia.

Chegado a hora do baile,
E tamanha confusão,
O arcanjo Gabriel,
Juntamente com seus anjos,
-que era polícia da festa-
Veio trancando o garrão.
E gritou pra cachorrada,
Com jeito já meio brabo:
-Vai começar o fandango!
Mas por ordem de São Pedro:
Em terreno Santo e Bento
É de faltar o respeito
Cachorro dançando com o rabo!

Ordem dita é ordem dada!
E cachorro que passava
Pela entrada, já deixava,
-num imenso gancheiro-
Devidamente nomeada,
A cola, dependurada.

E o baile corria frouxo
No meio da polvadeira,
Enquanto a orquestra crioula
Tocava chotes, rancheiras,
E milongas e valseados,
Chamamés e chamarritas
E mazurcas e vaneiras.

Quando não mais que num upa
-e por causa de cadela-
Estourou a confusão:
Diz que um galgo castelhano
-Correntino ou Entre-Riano-
Acostumado na lida,
Escondeu palmo de adaga
Nas costelas de um cuscão.

E no mais, já nem precisa
Se dar mais explicação:
Derrubaram o candeeiro
E o fogo dos trinta e oito
É que serviram de lume
Pra quem queria função.

Quando o arcanjo Gabriel
-com mais oito provisórios-
Carregaram no entreveiro
Pronto e de talher na mão,
Só viram a cachorrada
Que espirrava porta-fora,
Disparando alvorotada,
De medo da confusão.

E por sair tão ligeiro,
Cada cusco que passava
Pela entrada, manoteava
Qualquer rabo ali à mão.
Houve até alguma mais maula
-riscado a relho dobrado-
Que nem quis pegar a cola
Que ficou no tal ganchão.
Taí o cusco rabão!

E por causa dessa rata,
Nosso Senhor e São Pedro,
Resolveram –com justiça-
Não desfazer a trocança
De rabos, do tal bailão.

E é por isso que o cachorro,
Quando cheira outro cachorro,
Vai, então, direto ao rabo,
Procurando o próprio rabo
Que –com certeza- extraviou-se
Naquela triste ocasião.