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terça-feira, 21 de junho de 2011

1271. Se tu deres amor a um animal, ele te dará a alma!

Sem-teto desenganado por médicos se reencontra com cadelinha de estimação como último desejo

Do UOL Notícias
Em São Paulo


  • Kevin McClain se encontrou com Yurt no hospital

    Kevin McClain se encontrou com Yurt no hospital

Uma comunidade inteira se reuniu para garantir a um sem-teto desenganado pelos médicos seu último pedido antes de morrer. Tudo o que Kevin McClain, de 57 anos, queria era se encontrar com sua cachorrinha Yurt, segundo o canal de televisão KCRG-TV.

Durante anos, McClain morou dentro de um carro, em Cedar Rapids, nos Estados Unidos, com sua cadela de estimação. No entanto, mês passado, o sem-teto foi internado com câncer no pulmão. Os médicos disseram que ele teria apenas alguns dias de vida.

Separada de seu dono, Yurt foi levada a um abrigo. Em poucos dias, a cachorrinha foi adotada por Kate Ungs. “Ela é cheia de energia e traz muito amor e energia para nossa casa”, disse a nova dona.

Mas, mesmo internado, McClain ainda queria se despedir de sua companheira de tanto tempo. Ainda na ambulância, quando foi levado ao hospital, o sem-teto disse aos paramédicos que tinha uma cadela e que gostaria de vê-la.

Por sorte, um dos paramédicos, Jan Erceg, também era voluntário no abrigo de animais da cidade. Ele foi atrás de Yurt e achou a cadelinha na casa da família Ungs.

“No momento que McClain abriu os olhos e viu a cachorrinha foi uma felicidade só. Ela lambeu os braços e o rosto dele”, contou Erceg. Poucos dias depois, McClain morreu e Yurt voltou a morar em sua casa nova.

"Ela agora é parte da nossa família. Somos um grupo unido", disse Eric Ungs.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

1007. Combinação de sucesso : cães, crianças e livros

Quando criança, eu contava história para o cão da família debaixo da mesa de jantar. Não tenho certeza de se Tuffy gostava disso, mas certamente melhorei muito minha capacidade imaginativa… alguém até consideraria esse o caminho para uma carreira de escritor. Uma pesquisa recente apoia essa teoria: o estudo da Universidade da Califórnia-Davis mostra que as crianças que leem em voz alta para seus animais melhoram as habilidades de leitura. Os participantes do estudo que leram em voz alta para cães durante o programa de dez semanas melhoraram sua leitura em 12%, deixando as crianças sem cães na mesma, sem melhoras.

O segredo do sucesso? A prática e a falta de vergonha em entrar na história. “As crianças precisam praticar, praticar e praticar para serem boas leitoras”, explica Francine Alexander, chefe acadêmica dos livros infantis Scholastic. “E mesmo quando você está praticando, caso erre, pode se sentir desconfortável. Mas se você pratica com um cão, não se importa de errar.”

Na verdade, bibliotecas como a de Nova Iorque têm combinado com sucesso crianças, cães e livros. Também em Nova Iorque, a organização de doação de animais e organização de proteção de Bideawee, tem o projeto Reading to Dogs (Lendo para Cães) que resulta em leituras melhores, diminui faltas na escola, melhora a freqüência (inclusive tarefas) e melhora a confiança dos alunos. Aliás, até adultos têm produtividade maior com cães no escritório. Parece que descobriu-se uma maneira de melhorar a performance e satisfação na escola, trabalho e em casa- meu rabinho está abanando só de pensar nisso.
Autora : Lisa Poisso
Tradução : Giovanna Chinellato

terça-feira, 13 de julho de 2010

960. Um baita exemplo!!!

13 de julho de 2010 - Zero Hora

INFORME ESPECIAL - TULIO MILMAN

Tibilisi, Capital da Geórgia. Lá, os cães vivem soltos pelas praças.

Quem reclamar é automaticamente carimbado como chato, desumano e cruel.

Pobres bichinhos. Afinal, eles também sentem sede.

As crianças que tragam suas garrafinhas plásticas de casa.

A democracia georgiana é tão eficiente, que os mascotes têm direitos de cidadão. E os incomodados que se retirem.

Um dia a gente chega lá.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

952. Treinamento do bem : só poderia ser com um cachorro!


Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera
DA BBC BRASIL

Um cão labrador treinado para detectar a queda do nível de açúcar no sangue de seres humanos vem ajudando uma menina britânica de seis anos a evitar entrar em coma por causa de diabetes.

A cadela Shirley é um dos dez cães treinados pela entidade beneficente Cancer & Bio-detection para alertar diabéticos quando sua condição se deteriora e mora há quatro meses com a pequena Rebecca Farrar, que tem diabetes tipo 1.

"Ela salva a minha vida", diz Rebecca, que é a primeira criança a receber um cachorro para detectar sua doença. "Ela é minha melhor amiga."

Shirley é capaz de sentir uma mudança de odor exalado pelo corpo de Rebecca quando sua taxa de açúcar cai ou sobe a níveis alarmantes.

O cheiro não é detectado por seres humanos e é um sinal emitido pelo corpo antes de outros mais aparentes, como palidez.

Ela então começa a lamber os braços e as pernas da menina para alertá-la. Desta forma, a menina ou sua mãe têm condições de tomar providências para evitar um colapso.

Alerta precioso

"Shirley percebe (a queda no nível de açúcar) bem rapidamente e começa a lamber as mãos e pernas de Rebecca até ela tomar uma Coca-cola ou ingerir açúcar, que elevam seus níveis de açúcar novamente. Quando a taxa está muito alta, Shirley também sente e dá o alerta", explica a mãe de Rebecca, Claire.

A mãe lembra de um episódio em que ninguém percebeu que a taxa de açúcar de Rebecca estava caindo até Shirley dar o precioso alerta.

"Nós não tínhamos ideia de que ela estava com a taxa de açúcar baixa. Ela estava dançando em um clube com seu irmão-gêmeo, Joseph, e quando os dois voltaram à mesa para tomar algo, Shirley começou a lamber as mãos de Rebecca. O kit de primeiros-socorros estava embaixo da mesa e Shirley foi até lá e pegou um exame de nível de açúcar", conta Claire.

"Ela deu o exame a Rebecca e começamos a desconfiar que tinha algo de errado. Fizemos o teste, e o nível estava bem baixo. Se eu não tivesse Shirley, Rebecca teria entrado em colapso. E quando isso ocorre, ela entra em um sono tão profundo que se tentamos colocar açúcar em sua boca, ela engasga."

A presença de Shirley na casa também tornou a vida de toda família mais fácil.

"Ela tinha um colapso a cada dois dias. Às vezes eu a socorria apenas pouco antes de ela entrar em um colapso muito sério, outras vezes eu tinha de chamar a ambulância", conta Claire.
"Mas agora temos Shirley e ela detecta a queda no nível de açúcar antes de Rebecca perceber o problema."

Claire conta que também consegue ter noites de sono mais tranquilas, sem medo de a filha ter algum problema durante a noite, como ocorria antes de Shirley dormir ao lado da cama de Rebecca.

A entidade beneficente que deu Shirley à família treina cachorros para detectar todo tipo de doença, incluindo câncer.

"O que nós descobrimos nos últimos cinco anos é que cães são capazes de detectar doenças humanas pelo odor. Quando a nossa saúde altera, temos uma pequena alteração no odor do corpo. Para nós é uma mudança mínima, mas para o cachorro é fácil de notar", diz ClaireGuest, da organização Cancer & Bio-detection.
Cãolaborador : aumiguinho Bud

terça-feira, 30 de março de 2010

845. Xiiiiiiiiii...tadinhos dos machinhos!!!

E cadê o aumiguinho Mahler, Dudu? É auquele na árvore???

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

781. Animais amam e nos fazem amar!

Animais formam laços afetivos uns com os outros e com seus tutores

Mickey e Jo foram resgatados juntos das águas congelantes do Parque Inwood Hill (Nova York) e passaram algum tempo separados em reabilitação. Depois de reunidos, porém, os patos de muskovy estavam obviamente contentes e amorosos.

“Eles correram um para o outro grasnando gentilmente e então se ‘abraçaram’, envolvendo seus pescoços um sobre o outro, para admiração e espanto de todos por aqui”, disse Jenny Brown, cofundador da Woodstock Farm Animal Sanctuary (Fazenda-Santuário para Aves), uma entidade não governamental que resgata animais de fazendas de criação. “O amor entre animais na fazenda de 20 acres não é incomum, mesmo entre espécies diferentes”, ela diz.

Tal foi o caso de Olivia, uma cabra, e um bezerro chamado Dylan. O casal improvável pastava e dormia junto, de lados opostos da cerca. “O sofrimento de Dylan foi bem aparente quando Olivia morreu”, disse Brown.

A ciência vem questionando se os animais são capazes de amar. Mas qualquer um que conviva com um animal sabe que eles sentem uma vasta variedade de emoções, incluindo raiva, felicidade, tristeza, desgosto, medo e surpresa.


“Animais têm uma forte capacidade para amar uns aos outros”, disse Marc Bekoff, um professor de ecologia e biologia da evolução na Universidade do Colorado e autor de A Vida Emocional dos Animais.

Bekoff diz que existem consideráveis evidências provando que muitos animais são capazes de sentimentos tais como variedades do amor. Muitas espécies têm sua química cerebral idêntica ou similar à nossa, o que nos permite amar.

Em seu novo livro, Manifesto Animal, Bekoff alerta-nos a termos mais consideração em nossas relações com os animais. Uma forma é se comprometer a se importar com o animal que segue nosso estilo de vida, do berço à sepultura.


Cães e gatos formam laços – entre eles e conosco – e é por isso que nós queremos enchê-los de amor, diz a dra. Stephanie LeFarge, diretora do departamento de aconselhamento da ASPCA. “Eles sacrificam sua vida por nós e põem nossos sentimentos acima dos seus próprios”, ela notou.
Com certeza se parece com amor quando minha cachorra Ruby me recebe à porta, fazendo uma dancinha contente e meias cambalhotas, e quando meus gatos ficam na porta. Mas será que estão apenas excitados com uma possível recompensa? “Animais são loucos para agradar os outros”, LeFarge disse. “O animal fica feliz em ver você, e não é por causa de um biscoitinho qualquer”. Na verdade, uma boa recepção é um convite a se sentir bem e o começo de uma ligação humano/animal.


Animais nos fazem amar. E com o dia dos namorados chegando (nos EUA, a data é comemorada em 14 de fevereiro), existem inúmeras maneiras de presentear os animais de nossas vidas com amor: um tratamento de SPA, guloseimas, uma nova roupinha ou uma boa noitada em um hotelzinho amigo dos cães são apenas algumas ideias.


Entretanto, Bekoff diz que a melhor forma de declararmos nosso amor para nossos companheiros patudos e peludos é tratá-los com respeito e dignidade, nos ligarmos a eles, alimentá-los adequadamente e lhes fornecer conforto. “É assim que os respeitamos como indivíduos”, ele disse.


Se você procura um novo parceiro para amar, dúzias de entidades de adoção estão disponíveis.

Tradução : Giovanna Chinellato
Fonte:
NY Daily News

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

729. Quem é o líder da matilha... seu aumigo ou você?

“Os bichos de estimação nos colocam em contato com a natureza animal, uma dimensão elementar que a sociedade e nosso estilo de vida se empenham em suprimir” (Marty Becker , médico veterinário, autor de “O poder curativo dos bichos”)

Os primeiros animais a serem domesticados pelo homem foram os lobos, ancestrais dos cães. Hoje, sabe-se que os cães domésticos descendem dos lobos, porque lobos e cães podem cruzar, gerando descendência fértil. Esta ancestralidade, está comprovada: o pesquisador Peter Savolainen, do Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo, Suécia, analisou o DNA de cães do mundo inteiro e lobos da Eurásia e encontrou semelhanças genéticas que atestam que os cães domesticados descendem dos lobos.

Os lobos sempre caçaram em bandos, assim como os homens, e desde um estágio muito primitivo foram usados pelos hominídeos tanto para caçar quanto para proteger povoados. Os lobos ajudavam os humanos e comiam as carcaças do que os homens caçavam. Sua domesticação antecede o desenvolvimento da agricultura - ocorreu entre dez mil e vinte mil anos atrás.

Os lobos vivem em alcatéias, onde sua força aumenta. A maioria das alcatéias tem de quatro a sete membros, e são consideradas os mais complexos grupos, na sua forma de organização social entre animais não primatas. Compõem-se de um casal líder de reprodutores, chamados de alfa. Há uma hierarquia própria para machos e fêmeas. Os lobos têm a capacidade de estabelecer ligações afetivas. E isso, talvez, tenha feito com que, seus descendentes, sejam os melhores amigos do homem.

Os cães são predadores que herdaram esse comportamento social, de grupo. Para os cães, o ser humano faz parte do seu grupo. A matilha necessita de um líder, que pode ser um cão ou um humano. Esse líder impõe regras de convívio, e os cães podem reconhecer um humano como seu líder, e irão seguí-lo.

O líder é aquele que protege os demais e impõe limites para que a matilha prospere. Na Natureza, o líder come primeiro, decide a hora de atacar, escolhe e demarca o território. O lider indica o rumo caminhando à frente. e também vai manter a ordem e a paz da matilha.

Para os cães a hierarquia é obrigatória e cada um sabe exatamente o lugar que ocupa dentro do grupo. Os cães se testam continuamente para saber quem é o lider.

Há duas classes na hierarquia canina: o submisso e o dominante. E essa hierarquia começa a se formar nas brincadeiras dos filhotes. O cãozinho que fica por cima demonstra que é mais forte (dominante), enquanto o mais fraco (submisso) expõe o pescoço e a barriga.

O comportamento submisso

Um cão submisso sabe qual é o seu papel na família/matilha. Ele não é “inferior” ao dominante, e vive feliz, pois os cães vivem tranquilos quando sabem qual é o seu lugar na hierarquia.

Atitudes que o tutor deve ter, desde cedo, com o cão:
- mexer em sua comida;
- escová-lo;
- etc.

O comportamento dominante

Para o cão, a família humana é a matilha, seu grupo social, e ele tentará ser o membro dominante – mesmo que seja uma fêmea. O cão irá testar todas as pessoas que vivem com ele, exibindo comportamentos dominantes que muitas vezes não são percebidos. O tutor tem que fazer a sua parte, agindo com firmeza, para que a matilha viva em paz.

Existe a seguinte hierarquia: primeiro o tutor, depois todas as pessoas da família, o cão mais dominante e por último o cão mais submisso. O tutor sempre será o líder da matilha, não permitindo desafios. Nunca deve deixar que o cão ganhe disputas, especialmente as físicas. Cedendo uma vez, o tutor certamente terá muitos aborrecimentos. Estudos de comportamento dos lobos e cães selvagens indicam que a agressão e a violência são exceções; brigas acontecem somente em último caso. Porém, brigas por liderança podem machucar seriamente.

Comportamentos que o tutor não deve permitir no cão:

- que o cão, em passeios, ande na frente dele;
- que “puxe” a guia, em passeios;
- que coloque as duas patas dianteiras sobre o tutor – isso não é um “abraço”, é um desafio : na matilha - subir em outro cão com as patas da frente é um sinal de desafio;
- rosnar para o tutor ou para os outros membros da família/matilha;
- ficar deitado e impedir que o tutor passe;
- apoiar-se ou colocar a pata sobre o tutor;- qualquer atitude agressiva: rosnados ou latidos para o tutor ou para qualquer membro da família/matilha;
- desobedecer a comandos;
- disputar liderança com outro cão.

Além da posição firme do tutor, há tratamentos para um cão excessivamente dominante:
- adestramento;
- Florais de Bach;
- Aromaterapia, Cromoterapia, etc.;
- Combinação dessas técnicas.
Autoria : Martha Follain

domingo, 20 de dezembro de 2009

720. Cachorro : o melhor aumigo do homem!!!

Ele não liga se você mora em uma mansão ou na rua, qual sua religião ou a cor da pele. Vasilhas com água limpa e comida, um pouco de cuidado, carinho e respeito bastam para ganhar a confiança de um bicho especial: o cachorro, que recebe o título de melhor amigo do ser humano.

Antes de sua domesticação, há milhares de anos, o cão vivia em matilha (grupo), na qual tinha obrigações a cumprir, como proteger os companheiros. Desde que começou a conviver com os humanos, passou a considerar os tutores como integrantes da matilha. Por isso, se arrisca para defendê-los e fica alerta aos perigos que possam ameaçá-los.

Em geral, o cão está sempre disposto a acompanhá-los a um passeio. Não fala mal de ninguém e não se importa com a aparência que eles têm. Às vezes, é tão unido aos tutores que, se um deles adoece, o bicho fica juntinho ao pé da cama, esperando que melhore. São características como essa que fazem dele um companheirão.

Saudade

Depois que o cachorro desenvolve muito carinho pelos tutores, não consegue permanecer muito tempo longe deles. Há casos em que até fica doente se é separado dos humanos que o criaram. E, se por algum motivo tem de viver em outra família, pode não suportar ficar distante da família antiga e, apesar de não ser comum, pode chegar a morrer de saudade.

A amizade entre o cão e as pessoas é muito antiga. Acredita-se que há cerca de 400 mil anos, o ancestral do ser humano, chamado Homo erectus, caçava filhotes e fêmeas de lobo. No entanto, como nem todos os bichos eram comidos, os que sobreviviam eram criados pelo hominídeo. Assim, os dois começaram a conviver.

Esse lobo é considerado o cão primitivo, ancestral dos cachorros domésticos. Com o tempo, o ser humano passou a comer outros tipos de alimento e a confiança entre os dois cresceu. Aos poucos, o bicho foi domesticado e passou a ser utilizado para defender humanos de perigos como invasores, e como companhia na caça. Hoje, é tido como integrante da família por muitas pessoas.

Akita espera dez anos pelo melhor amigo

Hachiko era especial, não por ter nascido no palácio japonês, mas por ser companheirão. A história desse cão da raça akita, que se tornou o melhor amigo de um homem, virou o filme "Sempre ao seu L
ado", que estreia dia 25.

Ainda filhote, Hachi foi encontrado pelo professor Parker na estação de trem. Sem saber o que fazer, o homem o levou para casa. Colocou cartazes na rua para encontrar o responsável, mas ninguém o procurou.

O cão virou integrante da família. Todos os dias, acompanhava Parker à estação. No fim da tarde, voltava para esperá-lo. Os dois se amavam. Um dia, o professor não voltou mais.

O cão não sabia por que ele tinha desaparecido. Não entenderia se um humano lhe dissesse que seu tutor morreu. Continuou a esperá-lo na esperança de que voltasse.

De verdade

A história de Hachiko é verdadeira, mas aconteceu em época e lugar diferentes. O cachorro nasceu no início da década de 1920, no Japão. Vivia em Tóquio com o professor universitário Hidesaburo Ueno, e o acompanhava de casa até a Estação de Trem de Shibuya.

Hidesaburo morreu em 1924. E, apesar de Hachi ter sido doado a outra pessoa, voltava à estação para esperar pelo amigo. E foi assim durante dez anos, até que morreu em 1935, transformando-se em lenda.

No Japão, há três estátuas de bronze do akita. Uma delas fica no lugar em que o cão aguardava a volta do professor, a saída Hachi, da Estação de Trem de Shibuya. Esse cão é um dos heróis nacionais. Sua história já havia virado filme, em 1987, além de livro infantil.
Fonte : Diário do Grande ABC

terça-feira, 1 de setembro de 2009

567. Auuuuu !!! Cães são preferência nacional ao escolher um aumiguinho para aumar!

Aonde e como vivem os cães e gatos?
O perfil populacional dos pets foi traçado por uma pesquisa solicitada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), realizada em 2.100 imóveis de oito cidades brasileiras.
O levantamento mostrou que os cães fazem companhia aos moradores em 79% das casas analisadas, enquanto os gatos estão presentes em apenas 10%. Nos lares que sobraram, 11%, oa dois animais vivem juntos.

- A população canina é estimada em 25 milhões e a felina em 7 milhões em todo Brasil.

- Os cães e gatos estão presentes em 44% dos lares brasileiros.

- No Recife, essa média é de 31%, deixando a capital no último lugar do ranking.

- Entre as oito cidades pesquisadas, Porto Alegre ficou em primeiro lugar na presença de animais em residências, com 56%.

- As outras cidades pesquisadas foram Curitiba (55%), Campinas (52%), São Paulo (43%), Brasília (42%), Rio de Janeiro (41%), Belo Horizonte (37%).

- Nas famílias de Classe A, 52% possuem animais. Na Classe B, 47% e na C, 36%.

- A maioria dos animais, 56%, vive em casas. O restante em apartamento.

- Lares com casais com filhos jovens e adolescentes são os de maior presença de animais, com cerca de 40%.

- Os ambientes que registram menor presença de animais são ocupadas por casais de idosos ou idosos sozinhos (12%) e casais com filhos pequenos (15%).

- Na maioria dos lares, a mulher/esposa é quem cuida do animal (66%).
Fonte:
Diário de Pernambuco

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

550. Colégio paulista lança o projeto "Por Amor aos Animais"

Os mais de 600 alunos dos ensinos fundamental e médio do Colégio Casagrande, no bairro da Penha, Zona Leste de São Paulo, vão aprender neste semestre uma nova e importante lição: o amor aos animais. A idéia de promover a educação humanitária - acalentada há mais de um ano pelas irmãs Jane e Cristine Almeida, diretoras da escola e vegetarianas há mais de 20 anos – começou a ganhar forma a partir do contato, em julho, com o Instituto Nina Rosa (INR), que ofereceu sugestões e orientação sobre material pedagógico e adequação às faixas etárias. “Nós queríamos fazer o projeto, mas precisávamos de um modelo, de uma referência. E no Instituto encontramos essa referência. Isso foi fundamental”, conta Cristine.
E o que estava apenas no campo dos sonhos começou a ganhar formas reais na quinta-feira passada, dia 13 de agosto. Uma palestra da coordenadora de Educação do INR, Cleide Perez Jacomini, sobre educação humanitária marcou o lançamento oficial do projeto, com a participação de professores e funcionários.

Um pouco antes do início do encontro, as diretoras estavam um pouco apreensivas: “Será que os professores atenderiam ao chamado em pleno recesso?”, “Será que se sensibilizariam para a relevância do tema?”. As respostas vieram logo e todas positivas. As 50 carteiras colocadas no auditório foram quase que completamente ocupadas. Olhos e ouvidos atentos, professores e funcionários comportaram- se como uma turma aplicada. Um vídeo exibido no início do evento mostrou imagens de professores junto com seus companheiros de quatro patas. A reação da “platéia” foi de muitos sorrisos e olhares enternecidos. Sinal de que o tema já havia ganhado não apenas a atenção, mas, também, o coração dos espectadores. A palestra da voluntária do INR, mostrando argumentos para a importância da educação humanitária nas escolas completou o encontro. Todos saíram convencidos sobre a necessidade de conscientizar os estudantes sobre o respeito e a compaixão para com os animais.

“As crianças e os jovens precisam desse tipo de informação. Precisam ser conscientizados sobre a responsabilidade que envolve ter um animal doméstico em casa, que isso não pode ser uma questão de momento, mas que é um relacionamento para uma vida”, afirmou a professora de Química Sumaia Mesquita. O professor de Biologia Giuseppe Capo também aplaudiu a iniciativa da escola. “Nas minhas aulas, eu já procuro passar o conceito de que todas as formas de vida precisam ser valorizadas e que cada animal tem a sua função. Se para a Mãe Natureza todos têm a mesma importância, porque, nós, seres humanos, faríamos diferente?”, argumentou.
Material produzido pelo INR será ponto de partida para as aulas.
O projeto terá início ainda neste mês e será baseado em materiais produzidos pelo Instituto: o Kit “Fulaninho, o cão que ninguém queria” , para os alunos de até 13 anos, o documentário “A Carne é Fraca”, que será destinado aos estudantes do ensino médio do colégio, e o livreto “A Coragem de Fazer o Bem”.
Material do INR será base do projeto.

Em outubro, uma exposição reunirá trabalhos desenvolvidos pelos participantes com base nos temas estudados. A escola pretende, ainda, levar os alunos para uma visita a uma instituição que trabalha com a causa animal na região.
Trabalho com resgate de animais fez nascer idéia para o projeto.

Vegetariana há mais de 20 anos – assim como sua irmã e sócia Cristine – Jane sempre se incomodou ao ver o sofrimento dos animais abandonados nas ruas, especialmente os cães. Chegou a recolher muitos, mas sentia que precisava fazer algo mais. “Ficava desesperada em ver o sofrimento dos animais e a Cristine tinha o mesmo sentimento. Foi então que resolvemos fazer uma campanha educativa na escola”, relembra. “Gosto de repetir sempre uma frase sempre nos guia e que foi dita pela própria Nina Rosa em um de seus vídeos: ‘Para os animais, não importa o que você pensa ou o que você sente. Para eles, importa o que você faz’ ” , completa, com um sorriso aberto de quem sabe que já está fazendo.
Fonte:
Instituto Nina Rosa

terça-feira, 18 de agosto de 2009

547. Estudo : Cães têm dificuldade em perceber más intenções

Mesmo depois de milênios de domesticação, os cães ainda têm dificuldade em adivinhar o que os humanos estão pensando. Essa é a conclusão de um novo estudo que mostra que os cães continuam a confiar mesmo em pessoas que se mostram traiçoeiras e, portanto, não têm o que cientistas chamam de “teoria da mente”.

Seres humanos desenvolvem essa “teoria” ao longo da vida, com cada pessoa aprendendo com a experiência que as outras pessoas têm pensamentos, conhecimentos e uma subjetividade diferentes dos seus. Encontrar algo semelhante em criaturas de outras espécies vem se mostrando mais difícil. Segundo o serviço online ScienceNOW, da revista Science, um estudo realizado em 1978 disse ter encontrado uma teoria da mente em chimpanzés, mas trabalhos subsequentes puseram a conclusão em dúvida.

Mais recentemente, Alexandra Horowitz, do Barnard College de Nova York, descobriu que cães tentam garantir que têm a atenção de um outro cão antes de começar a brincar com ele. Eles também mordiscam cães distraídos para chamar-lhes a atenção, o que parece sugerir que, na sua relação com outros animais da mesma espécie, os cães têm uma teoria da mente.
Para testar se o mesmo funcionaria com seres humanos, William Roberts e colegas da Universidade de Western Ontário associaram 24 cães a pessoas “solícitas” ou “traiçoeiras”. A equipe colocou cada cão num parque e pôs dois baldes à distância. Um apenas cheirava a comida, mas o outro realmente continha uma salsicha.


Às vezes, o humano “solícito” chamava o cão e apontava para o balde com a salsicha. Às vezes, o humano “traiçoeiro” chamaria a atenção do animal para o balde vazio. Se o cão caísse no truque, o humano então comeria a salsicha, para mostrar ao animal o que havia perdido.
Em 225 testes, os cães não perderam a fidelidade nos humanos confiáveis, obedecendo-os de 78% a 96% do tempo. Mas, aos poucos, perderam a fé nos humanos “traiçoeiros”, obedecendo-os apenas de 53% a 60% do tempo ao final do experimento.


A equipe de Roberts sugeriu que os animais não haviam aprendido a intuir a intenção dos humanos, mas apenas que haviam associado uma determinada pessoa ao balde cheio e outra, ao vazio. E, de fato, quando os humanos foram substituídos por cartolinas, marcando o balde cheio ou o vazio, eles aprenderam a buscar o balde da cartolina “solícita” e a ignorar o da cartolina “traiçoeira”. O estudo é descrito na revista especializada Behavioural Processes.
Fonte:
Estadão

segunda-feira, 29 de junho de 2009

472. Está comprovado : cão faz bem ao dono

O tema desta matéria me fez lembrar daquele sucesso do grande Lulu Santos: "Ela me encontrou/Eu tava por aí/Num estado emocional tão ruim/Me sentindo muito mal [...] Ela demonstrou tanto prazer/De estar em minha companhia/Eu experimentei uma sensação/Que até então não conhecia/De se querer bem/De se querer quem se tem/E ela me faz tão bem/E ela me faz tão bem/Que eu também quero/Fazer isso por ela..." De fato, é uma canção de amor. Mas, para mim, também é fato que ela serve de hino para as muitas pessoas cuja vida melhorou após adotarem um cão (ou, se for o caso, terem sido adotadas por ele).
Não faltam demonstrações do bem-estar que a convivência com pelo menos um cão faz ao ser humano - bem-estar não só emocional, mas também físico. Há poucas coisas melhores (pensando bem, há mesmo?) que chegar em casa e ser recepcionado por latidos de reconhecimento (é ótimo como cães "escutam" a presença do dono mesmo estando ele ainda do outro lado da rua), um rabo abanando, um cheiro na perna ou um pulo daqueles que fazem a glória de Dino, o cão-dinossauro dos Flintstones. Tem ainda a atenção que ele presta quando lhe contamos nossos problemas ou prazeres - todos conhecemos alguma história de amigo que nos ajudou muito a resolver algum percalço só de ouvir atentamente quando lho (gostou?) contamos, e o cão é ideal para esse papel.
Também não faltam provas cabais de tudo isso. Por exemplo, uma pesquisa científica feita na Suécia em 1991 e 1996 com exatamente 1649 crianças a partir de sete anos concluiu que as felizardas que possuíam animais de estimação desde o primeiro ano de vida estavam menos sujeitas a asma e rinite alérgica. Outro estudo similar feito nos EUA com 1246 crianças acompanhadas do nascimento aos 13 anos de idade concluiu em 2001 que "crianças morando em lares com um ou mais cães dentro de casa [ou seja, não simplesmente largados em quartinho ou quintal, mas realmente convivendo com os donos] desde o nascimento tiveram menos probabilidades de desenvolver respiração ofegante crônica do que as que não tinham cães dentro de casa" e "a exposição a cães na primeira infância pode prevenir o desenvolvimento de sintomas de asma, pelo menos em crianças de baixo risco sem histórico de asma na família". Outro estudo estadunidense, publicado em 1995, concluiu que "a posse de animais de estimação proporciona uma oportunidade de melhorar a saúde. Um bicho pode se tornar estímulo para fazer exercícios físicos, reduzir a ansiedade e proporcionar um foco externo de atenção. Animais de estimação são também uma fonte de contato e conforto físico e podem reduzir a solidão e a depressão, além de proporcionar um estilo de vida interessante. Embora as provas disponíveis estejam longe de ser consistentes, pode-se concluir que, em alguns casos, relacionamentos de longo prazo com animais podem moderar variáveis fisiológicas primárias, particularmente pressão sanguínea." Agora veja o que é ainda mais interessante nesta pesquisa: "Os resultados se mostraram mais coerentes em estudos onde animais foram adotados pelos donos como parte do procedimento." Resumindo numa só frase: adotar é tudo de bom... e mais um pouco.
Obviamente, aqui no Brasil também temos mais demonstração dos benefícios que os cães nos proporcionam. Que o diga a jornalista e musicista Rosa Freitag, que mora em São Paulo com a filha (Melanie, dez anos), o marido (Mário Faria, músico e advogado), uma gatinha vira-lata apanhada na rua há dois meses e uma bela dupla de Golden Retrievers, Jackie e seu filho Johnny. "Mário sempre chega em casa do trabalho e fica feliz com a recepção sempre animada dos dois", conta Rosa. "Aliás, é só ficar dez minutos longe que eles recebem como se a pessoa estivesse desaparecida há dez anos..." Rosa lembra ainda dois outros grandes benefícios trazidos pela dupla: "Minha filha dorme tranquila sabendo que os dois cães estão montando guarda, e eu mesma tenho muita segurança graças à presença deles. E Melanie sempre fica me lembrando de comprar a ração e limpar a sujeira dos cães, e quando eu vou à pet shop ela sempre quer comprar um petiscos para eles." Isso mesmo: cães, além de sempre prontos a devolver o carinho e atenção que lhes damos, ajudam a desenvolver em seus donos mais jovens o já mencionado senso de responsabilidade - assunto de nossa próxima ocasião!
Autoria : Ayrton Mugnaini Jr.

Enviado por : Quarteto poodle Eick

quinta-feira, 12 de março de 2009

332. Animal de estimação não é criança!

É comum as pessoas que possuem animais de estimação, e os tratam com carinho, serem constrangidas com críticas muitas vezes agressivas. Os donos de bicho, por exemplo, recebem a sugestão de trocar o animal por uma criança pobre. Quem diz isso pode estar pensando que defende os interesses das crianças carentes, mas na verdade está apenas comparando crianças a cães e gatos. Muitos brasileiros, numa visão simplista, tendem a procurar um único culpado para tudo o que julgam errado. Se a seleção vai mal, a culpa é do técnico. Se a economia não vai bem, cai o ministro da Fazenda. Compreender as verdadeiras razões da pobreza e do abandono das nossas crianças é complicado. Fica mais fácil culpar os animais, que não podem defender-se. Como se ao deixar um cão de estimação morrer de uma virose as crianças passassem a comer melhor. O problema do menor abandonado tem vários culpados. As causas primárias são estruturais e não podem ser mudadas por meio de boas intenções ou decretos. Investimentos em saúde e educação são relegados para segundo plano. A má distribuição de renda gera a opulência num extremo e a miséria noutro. O planejamento familiar enfrenta resistência religiosa e de setores ditos nacionalistas, além da indiferença do governo. O Estado negligencia suas obrigações com o bem-estar social, desviando recursos da educação, saúde, moradia e saneamento básico para investir em mineração, siderurgia, telecomunicações, energia e no sistema financeiro. Os menores de rua muitas vezes são fugitivos da violência doméstica gerada por pais ou padrastos alcoólatras. Aí está uma longa relação de culpados de duas pernas pela situação das crianças pobres. Mas há pessoas que entendem que uma criança pobre e um cão têm a mesma necessidade afetiva, revelando sua ignorância, alienação ou má-fé e desprezo pela criança carente a quem dizem defender. Muitos podem ter condições financeiras para adotar uma criança, mas são incapazes de prover suas necessidades afetivas e segurança emocional. A maioria dos que adotam um animal visa preencher um vazio em sua vida. Pessoas idosas, muitas vezes marginalizadas pelas próprias famílias, têm no animalzinho de estimação talvez sua única razão para continuar vivendo. Há inúmeros registros de gente que superou a depressão graças ao convívio com animais de estimação. O contato com eles tem sido preconizado como um excelente auxiliar no tratamento de autistas. Finalmente, não são apenas as dondocas que freqüentam as clínicas veterinárias. Pessoas humildes passam apertado para levar ao seu bichinho o atendimento médico. O respeito, o afeto e o cuidado com os animais não eliminam a necessidade de atenção para com o ser humano. Pelo contrário, aprimoram e complementam a capacidade de nos relacionar com os semelhantes. Dr. José Ricardo Henz, veterinário, Fortaleza, Ceará - Brasil

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante"
Albert Schwweitzer ( Nobel da Paz de 1952 )

Artigo enviado pela aumiga Fernanda e seus 5 aurteiros filhotes.

domingo, 8 de março de 2009

327. Um caso de amor!

Nós amamos crianças e cães da mesma forma. É o que diz um estudo feito no Japão. Ele indica que a chave para isso está num hormônio, a ocitocina. A ocitocina é o hormônio que desperta a sensação de apego por outras pessoas e é liberado, por exemplo, nas mulheres durante o parto. Na experiência feita pelos cientistas, cada voluntário falava sobre sua relação com o cachorro e depois brincava com ele durante meia hora. Enquanto isso, os cientistas contavam quantas vezes, e por quanto tempo, os cachorros fixavam o olhar em seus donos - uma forma de comunicação que nós, humanos, usamos com pessoas queridas. Ao final do exercício, faziam um exame para medir a ocitocina no sangue dos donos. Adivinhe só no que deu. As pessoas mais ligadas aos cachorros tinham os maiores níveis de ocitocina. "Não podemos dizer com certeza se o amor que sentimos pelos cachorros é o mesmo que temos por humanos, mas a pesquisa indica que sim, isso é possível", afirma Takefumi Kikusui, da Universidade de Azabu. Não só cuidamos de nossos cachorros como se fossem nossos filhos mas também os amamos de forma muito parecida.
Fonte : Superinteressante - Mar/2009

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

317. O que preocupa é o maltrato aos animais e não a capacidade de amá-los!

Para a psicóloga Graziela C. Werba, pós doutora em Psicologia Social pela PUCRS, o que preocupa é o maltrato aos animais e não a capacidade de amá-los.

"Como psicóloga preocupo-me muito mais com quem maltrata os animais do que com quem é capaz de amá-los. É óbvio que o equilíbrio nas relações é um elemento fundamental mas, não creio que as pessoas que se dedicam aos animais deixem de se relacionar com outras pessoas por isso. A frivolidade é uma marca da hipermodernidade e não dos cuidadores de animais. A amorosidade humana não tem cotas, é inesgotável e não excludente. Portanto,vamos nos preocupar mais com quem não é capaz de expressar carinho".

Crueldade com animais é algo difícil de compreender para quem nutre tanto respeito e compaixão por bichos. O que leva uma pessoa a maltratar um animal? Falta de empatia é uma das razões.

"Toda a compreensão do ser humano deve ser cuidadosa e levar em conta uma série de condições materiais, objetivas e subjetivas relacionadas ao crescimento dessa pessoa. Não podemos esquecer que somos sujeitos únicos, históricos e em constante mudança. Entretanto, a psicologia nos mostra que pessoas que maltratam animais poderão ser portadoras de transtornos da conduta ou da personalidade. De acordo com o Manual diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM_IV, 1995, p.84): “agressão a pessoas e animais” é um dos critérios diagnósticos para o transtorno de personalidade Anti-Social. Trata-se de um padrão repetitivo e persistente de comportamento, no qual os direitos básicos dos outros, assim como normas sociais são desrespeitados. Quem maltrata animais carece entre qualidades, de empatia e, por isso, aumenta a possibilidade de que venha a maltratar uma pessoa".
Fonte : ClicRBS