Ontem, ao chegarem na pracinha, aumicães se espantaram com a queda do jacarandá centenário que não resistiu à força da água despejada do céu e ocasionada pela chuvarada da manhã. Mais espantados ficaram quando viram que o jacarandá tinha sido "restaurado" na parte interna do tronco por tijolos e cimento. Será que os restauradores saberiam prever quanto tempo de sobrevida esta obra daria ao jacarandá? Aconteceram danos materiais, mas e se fossem com os humanos ou com os nossos aumiguinhos? Vai da sorte de cada um? Ah, fala sério!A jardineira Jandira que trabalha entre as folhagens, flores e árvores da pracinha, me falou que se despediu da conhecida árvore abraçando o quebrado tronco e agradecendo pela gostosa sombra de todos os dias, pela beleza das suas flores na Primavera e por dar abrigo e comida a tantos passarinhos. Um gesto simples e comovente de reconhecimento pela nossa ligação e troca de energia com a natureza.
Retirada do que restou do tronco e da "edificação" de tijolos e cimento.
Alguns aumicães, ao ficarem sabendo da queda da árvore, logo pensaram que pudesse ter sido esta que está localizada na frente do Theatro São Pedro e que tem uma grande parte do seu tronco completamente oco onde pessoas irresponsáveis jogam sujeiras, está inclinada em direção à rua pelo peso de seus galhos repletos de vegetais parasitas e que em toda a sua exuberância parece frágil, anunciando uma tragédia que poderá acontecer se medidas não forem tomadas... quando será?
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