Prezado sr. Rogério,
Estou encaminhando um email que enviei para a secretaria da Saúde, depois de te-lo enviado 2 vezes para a SMAN e tb para jornais de Porto Alegre. Eu e muitos conhecidos e amigos frequentadores da praça da Matriz estamos indignados com o que lá acontece. Antes, nos indignávamos com os skatistas e jogadores de futebol. Parece castigo: aconteceu coisa pior. O movimento OCUPAPOA acampou em dezembro, como forma de protesto. Quando acabou o fórum, deixaram lá malabaristas e artesãos (ou hippies), aqueles que fazem brincos, colares, etc. A SMAN e a secretaria da saúde mão responderam meus emails, mas uma amiga ligou para a SMAN e ouviu que é caso de polícia, não da SMAN. Lá não há condições de higiene, a praça não tem nem água. Ontem tinha uma calcinha secando sobre uma barraca, às vezes tem crianças, num ambiente inadequado. Perguntaram aos participantes porque não acamparam na frente do palácio ou da Assembléia e responderam que de lá seriam retirados imediatamente, então estão acampados num dos "braços" da praça, entre as árvores. Não sou contra protestar, mas estão ocupando espaço público, tirando o espaço de idosos, de crianças, pra mim não é forma de protesto, pois passam o dia ali, será que trabalham? Agradeço se o sr. ou sua produção lerem o email, se me responderem, pois até agora, ninguém respondeu. Nenhum jornal, nenhuma secretaria, nem a mim nem a nenhum dos meus amigos frequentadores da praça. Nem que fosse para dizer que eu me cale, pois o pior é a indiferença com quem paga impostos. Fico pensando no prefeito, que mora ali na esquina, nos políticos que atravessam a praça para chegar à Assembléia. Eles são cegos? Desculpe minha indignação. Muito grata e um grande abraço.
"Prezados,
Desejo falar sobre as barracas que desde dezembro foram aparecendo na Praça da Matriz. No início se diziam "de protesto". Qd encerrou o fórum, pensamos que fossem sair. Mas agora estão morando nas barracas os artesãos (hippies), esses que vendem brincos nas portas de igreja e malabaristas, que aliás se exibem na praça. As grades dos canteiros estão cheias de cartazes, inclusive um que prega "Vamos legalizar", sem dizer o quê, mas a gente sabe. Deve haver hoje umas 15 barracas, inclusive com "toldos", para proteção de sol e chuva. Já vimos escovarem dentes e cuspir no canteiro. Ali não há higiene possível, pois a praça não tem água. Já foi visto um cidadão urinando na árvore.O cheiro, aliás, é induscutivel, sem dúvida que usam os canteiros de banheiro. Outros cheiros tb. já foram detectados, de "ervas e tal". Há quem tenha visto coisa pior. Às vezes ali tem crianças. A aparência é um horror, um amontoado de barracas, pilhas de caixas dessas de frutas, louças, bacias, lamentável. Uma pessoa dormia, ontem, dentro do canteiro, sobre as folhagens. Será que as autoridades não percebem que aquilo não é mais uma forma de protesto, e sim aproveitadores que estão ocupando e sujando a nossa praça, poluindo visualmente o pouco de bonito que ainda tem aqueles jardins? Peço que tenham paciência com meu desabafo, porque já recebemos resposta da SMaM que isto é caso de polícia e não de SMAN. A polícia, ou os brigadianos da praça, diz que não é assunto deles. Já escrevemos para jornais. Será que é um assunto de ninguém? E os turistas? O que devem pensar, qd. veêm aquela barbaridade? Vamos ter que conviver com aquilo até quando? E bem ali, vizinhndo com a Assembléia, com o Palácio, o Teatro, a Justiça. Só quem vê somos nós, os que têm crianças brincando, os idosos que vão na Praça relaxar, bater papo, os donos de cães que ali levam seus cães a passear? Ou seja, nós, os frequentadores somos os únicos a ver? Nosssa Praça já está tão deteriorada, as calçadas, os monumentos, como será que essas pessoas deixarão aquele espaço, qd. deixarem. E nós pagamos impostos...."
A Rosa, mamãe da aumiguinha Nikita, em mais uma tentativa de obter respostas, escreveu para o jornalista Rogério Mendelski.
3 comentários:
Pois é!! Nós recolhemos o cocô dos nossos cachorros na praça. Quem recolherá o cocô humano que estão fazendo dentro dos canteiros? O cheiro é bem pior que o dos pets. A situação na praça está insustentável. Virou uma imundície. Já é quase um assentamento. Como pode um lugar histórico de POA ser abandonado ao acaso deste jeito?
É verdade. aumigas! E já vimos um dos ocupantes das barracas fazendo xixi em uma árvore, uma mulher escovando os dentes, enxaguando a boca e cuspindo dentro do canteiro por cima das folhagens, uma calcinha em cima de uma barraca fechada... seria com a intenção de avisar para não entrar? além do mau cheiro das barracas e daqueles tapetes imundos estendidos ao Sol. Vão se ocupar com trabalho voluntário ajudando pessoas e entidades que tanto precisam, que a resposta da sociedade e a sua mobilização por melhorias vai ser bem mais significativa!
que absurdo ler esses comentários de gente hipócrita q acha q seu cachorro tem mais direito doq qualquer pessoa. Ignorância de um povo acostumado e tomar chicotada de um governo e manter-se na cegueira da felicidade capitalista e material. Akilo é um acampamento, óbvio q tenham barracas, e óbio q as pessoas vão lavar suas roupas, íntimas pelo menos, e deixar ao sol pra secar. Aquela praça é minha é tua e é do mandigo que dorme ali tambem. Esses mendigos fotografados e colocados como pertencente ao Movimento OCUPAPOA fazem parte de um problema social, e é tambem por eles que vamos lutar. PENSO LOGO RESISTO!
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