Na casinha de boneca que há três anos foi “adotada” pela vira-lata Pedra, restam apenas os panos usados pela cachorrinha para dormir e o pote em que ela bebia água. A cadela foi queimada viva na manhã de domingo, bem perto da casa da segurança Izabel Cristina de Macedo, 31 anos, que alimentava e cuidava de Pedra, que vivia na Barra do Aririú, em Palhoça, na Grande Florianópolis.
A médica veterinária Daniele Ody Spaniol recebeu a cachorrinha na tarde de segunda-feira, para tratar, na Clínica Palhoça, no Centro, e descreveu o seu estado de saúde:
“Ela está com a pele em carne viva em 85% do corpo. O rosto, o focinho, os olhos, está tudo desfigurado. Sem contar que a vulva dela está com ferimentos horríveis. Não dá para acreditar que alguém seja capaz de tanta crueldade. Talvez a tenham amarrado e queimado, introduzido alguma coisa no corpo. Nunca, na vida, tratei de um animal assim”, desabafou a veterinária.
Pedra foi abandonada ainda filhote na praia da Barra do Aririú, há três anos, com outros cachorrinhos da mesma ninhada. Na época, a filha de Izabel, Ana Cristina, hoje com 12 anos, passou a cuidar e a alimentar o bichinho. O restante da ninhada não sobreviveu. No primeiro ano de vida, a cachorrinha foi atropelada duas vezes e conseguiu se recuperar. Como é forte como rocha, foi chamada de Pedra.
Os moradores da praia da Barra preferem não apontar suspeitos, mas desconfiam de um grupo de garotos que estava próximo ao animal pouco antes do acontecido.
Sensibilizada com a força de Pedra, a médica veterinária que a atendeu já resolveu que vai adotá-la. Daniele torce para que a vira-latas sobreviva.
Quem quiser ajudar Pedra com ração e medicamentos pode entrar em contato com a veterinária pelo telefone (48) 3033-2503 .
Pedra está sedada, recebendo soro, provavelmente nunca mais volte a enxergar e precisa de medicamentos como pomada e morfina todos os dias.
Fonte: Diário Catarinense
Proteste! Exija providências!
Veja abaixo a carta enviada pelo Sentiens e pela ANDA às autoridades de Palhoça: Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério Público e Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com cópia para a imprensa. Se desejar, use como modelo:
Para:drppalhoca@pc.sc.gov.brmailto:drppalhoca@pc.sc.gov.brpalhoca04pj@mp.sc.gov.brfcam@palhoca.sc.gov.br
C.C.:bandfloripa@tvbv.com.brdiariodoleitor@diario.com.brcbndiario@rbsradios.com.brtvcapital@floripa.com.br
Exmos. Promotor de Justiça de Palhoça, autoridades da Policia Civil e Militar e Secretário Municipal de Meio Ambiente
Vimos expressar nosso repúdio e indignação pelo ocorrido na Barra da Aririú, onde uma cadela foi barbaramente agredida, queimada viva.
Solicitamos providências imediatas para que o caso seja devidamente investigado e esclarecido, e para que os criminosos sejam rigorosamente punidos. Ressaltamos que, segundo a reportagem do Diário Catarinense, já há suspeitos a serem inqueridos.
É inaceitável qualquer expressão de violência, mas em especial a perpetrada contra seres extremamente sensíveis e vulneráveis como os animais. A perversidade de se atear fogo a um animal choca até mesmo o mais experiente defensor dos animais, familiarizado com todos os tipos de violência que os vitimam cotidianamente.
Aguardamos providências.
ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Sentiens Defesa Animal
Aumiguinho cãolaborador e indignado com tanta covardia : Jiujitsu
2 comentários:
Sei que perante Deus, todos somos iguais e sei tbm que não sou melhor do que ninguém, longe disso.Tbm gostaria de ser isenta de preconceitos contra pessoas más e cruéis. Mas, sei que vai demorar muito para eu evoluir de tal forma que eu consiga perdoar criaturas tão repugnantes e miseráveis de espírito, como estas que matam por prazer.
Por acaso, há justificativa para isso?? Com certeza que não.
Tenho cada vez mais vergonha de fazer parte da raça humana.
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