Os perigos causados pela obesidade incluem problemas respiratórios, sofrimento em clima quente, osteoartrite, pancreatite, diabete, menor resistência em caso de cirurgias, e sobrecarga para o coração, pulmões, fígado, rins e juntas do peludo.
Muitas vezes ele já nasce com alguns problemas (diabete, baixo metabolismo, hipertireoidismo) que o predispõem à obesidade. A pele do cão obeso pode ficar seca - mas atenção para não confundir com alergias e outros problemas de pele que o bicho possa ter.
Em caso de dúvida, leve o cão ao veterinário; afinal, como já foi dito, obesidade não aparece de repente - nem se cura de repente.
Causas da obesidade canina
Temos as causas inatas já citadas, como hipertireoidismo e baixo metabolismo, e algumas raças têm maior tendência à obesidade e devem ser bem vigiadas neste sentido, como Retriever, Beagle, Cocker Spaniel, Shetland Sheepdog e os “salsichas” como Basset Hound e Dachshund.
Em meu texto sobre mitos caninos, um que não mencionei é o de que cão castrado engorda; na verdade, ele pode acumular gordura por falta de exercício e excesso de calorias durante o pós-operatório, mas não devido à castração em si.
A causa mais óbvia de obesidade canina - e, justamente por ser óbvia, é a mais difícil de se notar - é o bicho estar comendo demais. Alguns cães são realmente doidos para comer; mal o dono termina de encher o pratinho de ração eles o esvaziam várias vezes seguidas.
Por sua vez, qual é a causa desta causa, ou seja, por que um cão come demais? Pode ser devido a metabolismo alto, verminoses, carência afetiva, ansiedade, tentativa de chamar atenção, ração pouco nutritiva, medo de ficar sem comida caso haja mais de um cão, ou porque esqueceram de alimentá-lo por tempo longo demais - ou, ainda, simplesmente porque o tutor também come demais e faz questão de que seus bichos sigam-lhe o exemplo, especialmente no Natal, a data máxima da obesidade, orgia pagã de perus e panetones em clima mais ou menos cristão.
Por sinal, a primeira coisa que li sobre alimentação canina, lá por volta de 1968, foi justamente “antes errar dando comida de menos que de mais”. E pratinho vazio não significa necessariamente que o canino esteja à beira da inanição; ele pode tê-lo esvaziado há minutos e comer mais, agora, seria gula - ou seja, desnecessário e talvez até prejudicial à saúde se houver problemas como excesso de gorduras ou falta de fibras e vitaminas. Você só deverá manter o pratinho do peludo bem cheio se precisar se ausentar por um período mais longo que o normal.
Prevenção e cura
Sempre comparo caninos a crianças; desta vez compararei a pessoas de qualquer idade. O melhor regime e prevenção para todos é o famoso FAB, “fechar a boca” - e, no caso do cão, ignorar-lhe a boca aberta fora de hora. Se ele vier filar boia durante as refeições dos humanos da casa, não se deixe enganar por aqueles olhos pidões de quem não come há meses; dê-lhe no máximo uma lasca praticamente infinitesimal.
Vigie bem o que o canino procura ou ganha de terceiros para comer, especialmente se ele é daqueles que fuçam a mesa e tudo o mais à procura de comida. Não se deixe enganar também pelo pratinho vazio, como já afirmei. Acostume o cão a petiscos saudáveis e de baixo teor calórico, tais como bananas, cenouras ou brócolis. Se você, ao passear com o peludo, não resistir a repartir com ele seu sanduíche ou sorvete, lembre-se de compensar com uma próxima refeição menos farta.
Nada de ficar só no “come-e-dorme”: exercite o cão com caminhadas, passeios, brincadeiras movimentadas, ordens de comando, fazendo-o gastar a energia e calorias que acumulou. Se um cão for deixado sozinho, o mais provável é que ficará paradão, jacarezando ao sol ou encaramujado num canto, porém dois cães se motivarão mutuamente para se exercitarem e gastarem energia.
Já afirmei, e nunca é demais repetir: havendo qualquer dúvida sobre a saúde e dieta de seu cão, não hesite em levá-lo ao veterinário. E, do mesmo jeito que a canção de Roberto pergunta “quem foi que disse que tem que ser magra pra ser formosa?”, vale complementar dizendo que canino não precisa ser obeso para ser fofinho. Não precisa e nem deve. Peludo sim, banhudo não!
Fonte: Yahoo
Guloseimas podem afetar a saúde dos bichos de estimação
Nesta época do ano é comum as pessoas abusarem na quantidade de comidas, de calorias e de alimentos gordurosos. E, infelizmente, isso também acontece com os animais domésticos. Durante as comemorações os bichos ficam expostos aos restos de todo tipo de comida gordurosa. Além disso, os seus presentes são biscoitinhos e petiscos que podem representar um terço das calorias da dieta diária recomendada. “Esse tipo de exagero faz mal aos seres humanos e também aos animais”, explica a veterinária Alessandra Vargas.
Nesta época do ano é comum as pessoas abusarem na quantidade de comidas, de calorias e de alimentos gordurosos. E, infelizmente, isso também acontece com os animais domésticos. Durante as comemorações os bichos ficam expostos aos restos de todo tipo de comida gordurosa. Além disso, os seus presentes são biscoitinhos e petiscos que podem representar um terço das calorias da dieta diária recomendada. “Esse tipo de exagero faz mal aos seres humanos e também aos animais”, explica a veterinária Alessandra Vargas.
Não é saudável para os gatos e os cachorros saírem de suas rotinas alimentares. “Todos os nutrientes que precisam já estão em suas rações, mas muitos tutores não sabem disso, e acabam se rendendo ao olhar persuasivo do bichinho” comenta Alessandra. O excesso de comidas e a alteração do cardápio do animal causam sérios problemas gástricos e de colesterol. Os sintomas são os mesmos que os das pessoas: vômitos, diarreia e aumento do colesterol no sangue. O bichinho, além de ficar desidratado e desnutrido em curto prazo, pode ter problemas no fígado e de obesidade.
Uma forma de diagnosticar esse tipo de problema de fígado e de colesterol é realizar uma exame de sangue, buscando analisar os lipídios. E para realizá-lo o animal deve ter encaminhamento de um médico veterinário. “Os problemas mais graves aparecem depois das datas comemorativas, por este motivo é bom se prevenir evitando dar alimentos de pessoas para os bichinhos de estimação e realizando sempre que necessário exames de sangue”, alerta a veterinária.
Fonte: Jornal do Povo
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