Desde o ano passado, e quem sabe até de antes, centenas de agitadas abelhas habitam o oco desta árvore na nossa pracinha (amplia pra ver os pontinhos amarelos... são elas!!!). A jardineira Jandira comentou que já pediu providências para a retirada da colmeia porque a presença dela dificulta o trabalho no canteiro onde fica a árvore, pois as abelhas investem contra a jardineira e a assustam, tornando-se um perigo também para quem passa por ali. E como tem flores pelo chão, encontramos abelhas também no chão, situação perigosa para os nossos aumiguinhos que são atraídos por asinhas em movimento. Lembro quando a Zin pisou em uma abelha que pra se defender, largou o ferrão na almofadinha da patinha dela. Foi o maior cain... cain... cain... que já ouvi, e patinha inchada sem poder caminhar até o outro dia. Fato semelhante aconteceu com o aumiguinho Nenê e com a aumiguinha Ariel... foi contigo mesmo, Ariel? Nem dá pra imaginar se nossos aumiguinhos forem picados no focinho!!!
Segue reportagem com informações dos Bombeiros e da SMAM.
Desde o início da primavera, o 193 (telefone de emergência dos bombeiros) recebe uma média de cem ligações por dia de ocorrências relacionadas a abelhas, vindas de todas as partes da Capital. De acordo com o bombeiro da Central de Emergência do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Jairo Costa Silveira, 50% das ocorrências referem-se a ''enxames de passagem'', abelhas que estão no local para coletar néctar e pólen das flores e depois escolhem outro lugar para formar a colmeia. ''A outra metade é de casos que exigem a ida ao local para exterminar as abelhas'', explicou Silveira. Normalmente, os enxames são comuns em áreas verdes, como mata, parques e praças. ''Como a zona urbana invadiu ou cerca as áreas verdes, é comum encontrar enxames e colmeias em telhados de casas, relógios de luz, sótãos e forro de residências'', afirmou.
A maioria das ocorrências registradas em Porto Alegre é na zona Sul, Partenon, Lomba do Pinheiro, Passo D’Areia, Glória e nas áreas próximas ao Marinha do Brasil, à Redenção e ao Parcão. As abelhas que proporcionam perigo à população são as exóticas (mistura das nativas com europeias e africanas trazidas para o continente). ''Como não existe um predador natural que elimine as abelhas, elas se proliferam'', explicou Silveira. O Corpo de Bombeiros não retira colmeias e age em situações de emergência, como em caso de ataque.
A Smam atua preventivamente nas áreas públicas, colocando armadilhas principalmente em parques e praças. Caso alguém identifique colmeia ou enxame pode ligar para a Smam (3289-7515), de segunda a sexta, das 8h30min às 12h, e das 13h30min às 18h. Emergências: fone 193 (bombeiros).
Evitando ataques de abelhas
- Evite barulho ao avistar uma colmeia de abelhas. As abelhas não gostam de ruídos (latidos de cães, veículos e motosserra) e atacam para acabar com ele.
- Em caso de ataque, proteger as vias aéreas (nariz e boca) para evitar a penetração da abelha no corpo.
- Nunca toque ou se aproxime de uma colmeia. Elas normalmente estão em árvores, telhados, forros de casa, relógios de luz e até em brinquedos de crianças em praça pública.
- Se notar a existência de uma colmeia ou enxame próximo de sua residência, fechar portas e janelas para impedir o acesso das abelhas até o socorro chegar.
Fonte: Correio do Povo, de 24 de outubro de 2009.
Um comentário:
Zin e Cris, obrigada por esta informação, pois terei atenção triplicada com nossa aumiguinha Mel (espoleta) que tem alergia a picada de abelha. Lambeijos
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