A nossa nova aumiguinha tem o gracioso nome de Mademoiselle Bijou e é da raça Coton de Tulear, a primeira que está frequentando a pracinha. A mamãe Ana nos falou sobre a origem da raça da filhota, e aqui está a sua história interessante.
Coton de Tulear
foi desenvolvido como raça na Ilha de Madagascar em meados do século XVI e durante séculos foi
cão de companhia bastante comum da nobreza de Tulear, sul de Madagascar.
Sua origem precisa é muito
nebulosa, mas é certo que descenda de cães do tipo bichon que foram levados à ilha por mercadores e
navegantes, e eram oferecidos
como presentes às pessoas influentes do local.
A versão mais aceita de sua
origem é de que os colonizadores europeus chegaram à ilha levando junto seus
pequenos animais de companhia, que acabaram por se misturar com os cães
locais. No século XVII, foi adotado pela
família real e sua posse foi proibida a pessoas comuns, tornando-se
exclusividade da nobreza.
Apesar da antiguidade, o Coton
foi primeiro re-descoberto pela França, país onde até hoje, ele é mais difundido
e onde é reconhecido nas ruas. Seu padrão inclusive situa o início da raça com sua
chegada em solo francês em 1977. Com a maior divulgação da raça fora dos
limites da ilha, iniciou-se uma verdadeira corrida na qual especuladores traziam qualquer cão da Ilha de
Madagascar alegando que seriam os "verdadeiros Cotons", cães muitas vezes
completamente fora do padrão da raça e que eram levados para a Europa em
péssimas condições. A raça sofreu ainda com a postura pouco ética de alguns
criadores que vendiam malteses
ou bichons como sendo cotons de Tulear.
No Brasil ainda há poucos criadores da raça, ainda se trata de uma raça rara e muito menos popular do que em outros países da
Europa.
Bill, um Bichon Frisé que é o mano da Mademoiselle Bijou.
Maninhos
Mademoiselle Bijou
Mademoiselle Bijou
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