Ontem li no jornal britânico The Sun sobre a última novidade da sempre criativa cozinha chinesa.
Não sei o nome do prato. O cozinheiro pega um peixe vivo e o coloca na frigideira com molhos, óleos e especiarias. O peixe é parcialmente frito. O habilidoso cozinheiro envolve a cabeça do peixe com um pano molhado para que ele continue respirando.
O resultado desta fascinante obra de culinária é que o peixe chega ao mesmo tempo frito e vivo na mesa do cliente. Você não precisa imaginar a cena. Ela está no YouTube e já teve, até este momento, 120 mil acessos.
No vídeo, de pouco mais de um minuto, ouvimos os clientes rindo muito. Um deles enfia seu palitinho pela boca do peixe, que reage. Mais risadas. Em seguida o palito toca em suas guelras e o peixe tem uma contração em toda a parte do seu corpo que ainda está viva. Mais risadas.
Um dos alegres apreciadores de pratos vivos, então, tira um pequeno pedaço das carnes do peixe para comer. Tudo é muito lento. Eles não parecem interessados no prato em si, mas no fato de ele permanecer vivo enquanto é comido. Não é engraçado mesmo?
Todos conhecem aquele ditado: “Você é o que você come”. Hoje existe uma onda de admiração pela China. Pelo seu desenvolvimento econômico, pela sua organização e seu esforço em se tornar aceitável para o resto do mundo.
Mas certos hábitos alimentares dos chineses continuam sendo absolutamente repugnantes e imorais. E a maneira como eles tratam seus animais deveria estar na mesa de qualquer negociação internacional com aquele país. O comportamento deles com relação aos direitos animais é tão inaceitável quanto a brutalidade de seu regime e a opressão contra os tibetanos e outras minorias étnicas.
Autoria : Dagomir Marquezi
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