No estudo, foram analisadas amostras de DNA de 835 cães de 76 raças, inclusive 95 animais de patas curtas, e descobriu-se que a mutação genética que impede as patas de crescerem ocorreu há milhares de anos. A pesquisa, publicada na revista Science, revelou que todas as raças de patas curtas tinham uma cópia a mais de um gene de crescimento que produz a proteína FGF4, conhecida por estar envolvida nos casos de nanismo entre os seres humanos.
Esse gene extra é uma espécie de mutante, conhecido como retrogene, e não faz parte do código de DNA. O retrogene causa a superprodução da FGF4, que, por sua vez, altera o desenvolvimento dos ossos. Os cientistas acreditam que essa mutação genética ocorreu no início da evolução canina. Eric Green, diretor do National Human Genome Research Institute, responsável pelo estudo, garantiu que essa investigação mostra como a informação genética ajuda a entender o curso da evolução.
Essas descobertas recentes também podem ser importantes para o estudo do transtorno de crescimento, chamado hipocondroplasia, que mimetiza os processos de evolução de cães com membros desproporcionalmente pequenos. Apenas dois terços da hipocondroplasia são conhecidos por serem causados por mutações genéticas diferentes, mas a nova pesquisa sugere que os genes causadores de ambos os problemas são similares.
Fonte: Portal Veja
Fonte: Portal Veja
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