Em Campo Grande, mais de 2,3 mil cães serão sacrificados por causa da leishmaniose Um problema de saúde está causando polêmica em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Cachorros estão sendo sacrificados por conta da leishmaniose. A capital sul-mato-grossense tem cerca de 132 mil cães e, segundo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mais de 18 mil deles já fizeram o exame para diagnosticar a doença. Os animais sadios ganharam uma coleira que repele o mosquito transmissor da doença por seis meses. Já os animais com resultado positivo, cerca de 13%, ou seja, mais de 2,3 mil devem ser sacrificados, como indica a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em Urânia, no interior de SP, o sacrifício de 90 cães infectados pela doença revoltou os moradores da cidade e o Ministério Público precisou agir para evitar que outros animais fossem mortos.
Em Campo Grande, cerca de 150 agentes de saúde e mais 90 servidores e agentes do CCZ participam da campanha para a coleta de sangue nos cães da cidade. Os trabalhos já foram concluídos nos bairros Veraneio e Sobrinho e continuam esta semana nos bairros Nova Lima, Novos Estados, Mata do Jacinto, Estrela Dalva, Margarida, Santo Antônio, Santo Amaro e Piratininga.
Em Urânia, no interior de SP, o sacrifício de 90 cães infectados pela doença revoltou os moradores da cidade e o Ministério Público precisou agir para evitar que outros animais fossem mortos.
Em Campo Grande, cerca de 150 agentes de saúde e mais 90 servidores e agentes do CCZ participam da campanha para a coleta de sangue nos cães da cidade. Os trabalhos já foram concluídos nos bairros Veraneio e Sobrinho e continuam esta semana nos bairros Nova Lima, Novos Estados, Mata do Jacinto, Estrela Dalva, Margarida, Santo Antônio, Santo Amaro e Piratininga.
A leishmaniose está presente em 20 estados brasileiros, e é provocada por um protozoário que fica escondido dentro da célula. Ele é transmitido pelo mosquito flebótomo. O mosquito pica o cão infectado e depois pica o homem, contaminando os dois.
Em humanos, se não tratada, a doença pode matar, pois afeta órgãos vitais, como medula, fígado e baço. Mas existe medicação disponível na rede pública e a cura chega a mais de 90% dos casos.
Em Campo Grande, porém, muitos donos não concordam em entregar o cachorro de estimação doente para ser sacrificado.
Nas clínicas veterinárias da cidade, a prevenção da doença é feita com vacinas. Mas só os animais sadios podem tomar.
Fonte: O Globo




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