Castrar cães e gatos ainda gera muita polêmica entre proprietários de animais. Entender melhor o procedimento cirúrgico da castração e em qual situação ela é necessária e vantajosa, é a melhor solução para a tomada de decisão. A castração é uma cirurgia rápida com um pós-operatório muito tranqüilo. Os animais se recuperam muito bem. Basta passar os efeitos da anestesia que eles já andam pra lá e pra cá como se nada tivesse acontecido.
A incisão cirúrgica é pequena e utiliza-se a anestesia geral. O procedimento em si não traz nenhuma conseqüência negativa para o animal, apenas a ausência da reprodução. É claro que a castração não deixa de ser uma cirurgia, e possui riscos como qualquer outra cirurgia, mas realizando os exames pré-operatórios necessários e escolhendo um profissional criterioso, é possível evitar as possíveis complicações.
A primeira consideração a ser feita é que castrar implica em não haver crias. Portanto, se você pretende algum dia cruzar o seu animal para obter um descendente, esqueça essa possibilidade.
A vantagem da castração para fêmeas é a ausência de cio, tanto para cadelas quanto para gatas, o cio às vezes é um grande inconveniente, principalmente se for uma cadelinha ou gatinha de apartamento. Em fêmeas, quanto mais precoce a castração melhor.
Ao contrário do que muitos pensam, a fêmea não fica deprimida por nunca ter dado cria, e a castração precoce pode evitar a chance de cadelas desenvolverem câncer de mama no futuro, além de extinguir a possibilidade de infecções uterinas. Outra vantagem da castração em fêmeas é a ausência da pseudociese, a famosa gravidez psicológica. Para fêmeas que possuem essa alteração comportamental, é indicada a castração como forma de tratamento.
Machos castrados até 1 ano de vida, diminuem a demarcação de território, ou seja, eles não desenvolvem o hábito de urinar em diversos cantos da casa para marcar o seu espaço. Em adultos, este hábito também diminui pós-castração. Gatos castrados quando filhotes perdem o hábito de fuga, que na verdade são passeios freqüentes que muitas vezes podem resultar em brigas pelas ruas.
Tanto em fêmeas quanto em machos, a castração evita a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis, ou seja, doenças como a displasia coxo-femural, epilepsia, sarna demodécica, catarata juvenil, etc. Portadores de qualquer uma destas doenças devem ser castrados ou impedidos de acasalarem.
O mais importante é pensar que a castração pode ser um enorme benefício, pois evita doenças, comportamentos inconvenientes, além de crias indesejáveis. O melhor a fazer é conversar com um Médico Veterinário e avaliar cada caso. O que mais queremos é a qualidade de vida e a longevidade dos nossos filhotes.
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