Auau... aumiguinhos!
Recebi este aumail do Edoardo, o papai do Mahler, contando sobre a aussustadora auprontação do filhote. Que aulegria que teve um final feliz... auuuuuuuuuuuu!!!!!!
Lambeijos queridos aumigos, saudades!
" Como vai você?
Eu estou bem. Agora estou bem, pois na quinta-feira da semana passada levei o maior susto! Vai ver até que éo motivo desse outro novo terremoto, de tanto que tremi. Perdi o Mahler no "Parco delle Cascine"! Estavamos no parque depois do almoço, eu deitado na grama e o Mahler ao meu lado, sem a guia da coleira, roendo um pedaço de madeira. Quando olho para o lado, isso em questão de segundos mesmo, cadê o Mahler? O cusco havia sumido! Na hora não fiquei preocupado, achando que ele tinha seguido uma cadela qualquer e que ele logo voltaria, mas mesmo assim saí atrás do cusco, gritando pelo seu nome e assoviando. Nada do cusco! Andei pelo parque todo, por quase duas hora e nada. Já estava achando que o cão havia sido pego por alguém. Vim para casa, peguei os meus documentos e os do cachorro, além das suas fotos que estavam no computador, as mandei ampliar numa loja de revelação expressa e fui correndo para a polícia, para dar queixa do acontecido. Antes, porém, liguei para a minha amiga Cleide para ela ir comigo para a polícia e como ela não atendeu ao meu telefonema porque estava trabalhando, liguei para o Denilso, um outro amigo meu que mora aqui. Ele estava indo para a academia e me disse que quando voltasse passava aqui em casa.
Eu já estava indo para a polícia quando o Denilso me ligou: ele havia achado o cusco! No caminho para a academia, como ele estava perto do parque, ao invés de ir para a ginástica, então, ele resolveu entrar no "Cascine". O guri teve um 'insite' (eu digo sopro divino) e foi pelo lado do rio, pela margem, e lá pelas tantas, há uns duzentos metros de onde o Mahler se perdeu, ele olha para um casal e na frente deles, dentro do rio, nadando à la Esther Willians, estava o cusco mau-caráter-aprontão que tinha ido atrás das lontras (ou como as chamam por aqui: nutria).
O Mahler deve ter nadado por umas três horas e não conseguia sair do rio por causa do lodo. Daí o Denilso teve que entrar n'água para resgatá-lo. Agora você imagina o tamanho de Florença e o tamanho do parque, que é umas três Redenções, e só eu e o Denilso sabiamos que o Mahler estava perdido, além dos meus santos, é claro!
Deus existe, sim! E as coincidências não são coincidências. Santo Denilso! Esse já está concorrendo à vaga do São Francisco de Assis! E se o Denilso não fosse ao parque e eu fizesse a queixa e não voltasse lá pendando que o cachorro tivesse sido roubado? Deus me livre! Nem quero pensar... O Mahler estaria nadando rio abaixo até agora! Mais uma vez, Santo Denilso! (Esse tá incluso nas minhas orações!). Depois do ocorrido, o Mahler ficou um doce, super comportado e não sai mais do meu lado! Bem, a cara-de-quem-aprontou só durou umas duas horas. E eu, desculpe-me a expressão, mas não há outra, todo borrado, que não o solta mais por nada! Eu já até comprei uma coleira nova e mandei bordar o nome dele, o meu endereço e o telefone.
Agora imagina a cena: o parque cheio, gente por toda a parte, pintando, lendo, tocando violoncelo e eu gritando feito um louco: Mahler, Mahler, Mahler! Certamente aquele músico do violoncelo não entendeu nada! Acho até que ele tentou adender ao meu pedido tão efusivo tocando alguma das sinfonias de Gustav Mahler, mas eu nem lhe dei bola e saí apressadamente, sem sequer olhar para trás. A Cleide, mora aqui já há nove anos e tenho saído muito com ela e com os seus amigos. O Denilso, o Eduardo e o Leonardo, são gaúchos que moravam em Porto Alegre e agora moram aqui. Os conheci através do Orkut (Internet).
E como está a nossa Zingara? O Mahler manda lambeijos e todo orgulhoso diz que já tem muitas aventuras para lhe contar. Disse que as lontras não são gatos que nadam e que essas daqui até já lhe deram algumas boas dicas sobre Firenze e como desviar dos cocôs que boiam no Rio Arno (hehehe)!
Beijo grande".
Dudu
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