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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

1563. Bênção de São Francisco!

Queridos aumiguinhos! 

A bênção de São Francisco de Assis, o Protetor dos Animais, vai acontecer no dia 4 de outubro (quinta-feira), às 8h (cedinho da manhã), nas escadarias da Catedral Metropolitana. Os aumiguinhos e seus familiares estão convidados para a bênção especial aos nossos anjinhos de 4 patinhas... outros bichinhos também serão bem-vindos a esta celebração abençoada.

domingo, 23 de setembro de 2012

1562. Procura-se FIONA !!!

"Gurias...
Estávamos passeando hoje de manhã pela pracinha com Kayla e Berg e encontramos uma guria desesperada e com motivo.
Seu apartamento da Demétrio foi assaltado dia 17/09, e sua cachorrinha Fiona, assustada, fugiu.
Ela vive apenas com a cachorra e nem liga pro que levaram, mas quer demais recuperar a cachorrinha a qual trata como filha.
Nós, que amamos muito os animais, temos claro a angústia que deve ser não saber se está bem, enfim...
Abaixo encaminho a foto de Fiona  e dados da dona .. e pedimos a divulgação no aumigos.. quanto mais gente procurar, mais rápido esta aumiguinha voltará pra casa."
Eliane Faria

A Fiona ainda não apareceu. Continuem compartilhando, por favor. Ofereço uma boa recompensa!
Procura-se!
Estamos procurando a Fiona, que deve estar desesperada, pois nunca saiu sozinha e é muito medrosa. Com esta tarde de muita chuva e trovoadas deve estar apavorada. Foi levada em um assalto na Demétrio Ribeiro, bairro Centro de Porto Alegre/RS, no dia 17.09.12. Já espalhamos cartazes com a foto dela pelas redondezas, mas sabemos que também pode estar muito longe daqui. Ela tem problema de pele. Ajudem-nos, pelo amor de Deus! A Fiona é muito especial e muito importante para mim!

Contato: 51 9957. 1248 (pode ser a cobrar) Mariana ou 51 3286.2054 – Hor. Coml. com Suzete.
Susete é a dona  ( tel  51 99571248 sramosz@hotmail.com  )

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

1561. Aumiguinha Nikita, no céu dos cachorrinhos


É sempre difícil escrever sobre os anjinhos que nos deixam, depois de anos de uma alegre convivência vendo as milhares de pedrinhas percorridas pelas suas ágeis patinhas e seus focinhos sempre curiosos cheirando cada canto da pracinha. Mas chega o dia em que nossos companheirinhos resolvem que já somos grandes o suficiente para andarmos sozinhos e vivenciarmos os belos ensinamentos deles. Então eles partem tranquilos e serenos, pois são sabedores do bem que nos fizeram e do quanto foram amados, mas partem o nosso coração que sofre a dolorida dor da separação, até o tempo passar e nos confortar com as suas suaves lembranças. Foi uma alegria imensa te conhecer, querida linguicinha chocolate do olhar suave e meigo. Curte bastante as delícias celestiais ao lado do teu mano Kiko e dos antigos e novos aumiguinhos. Para a mamãe Rosa o aufeto, o latido aumigo  e o consolo dos aumiguinhos da praça.

Mamãe Rosa escreveu : "meu agradecimento ao veterinário Dr. Renato Pandolfo. Doeu muito, mas ele foi solidário, generoso, carinhoso com ela, sempre e principalmente hoje. Lidou com ela como se fosse dele. O máximo que posso fazer é divulgar o trabalho dele.  E nessas minhas idas, vi que ele anda por tudo ali, ajudando com os cães na pet onde trabalha. Ele é formado há anos, isso faz diferença. Então se puderes colocar, é Dr. Renato Pandolfo, Duque de Caxias 518 - Centro - 32264707 (pet shop) 98425004 (cel dele)."

domingo, 16 de setembro de 2012

1560. O voto pela causa dos animais

                           Foto : RSantini

"Não, não preciso dizer que esta é a eleições com o maior número de candidatos ‘pelos animais’ que já vi. Entre idealistas e picaretas, vários são os que aparecem no santinho de papel, ou eletrônico, abraçados a um cachorro. Claro, ninguém abraçaria um porco, uma cochonilha ou uma galinha. Iria provocar risos entre a patuléia, a mesma que é obrigada a apresentar documento e apertar uns botões em uma urna. Ganha um feriado, e assim se faz uma democracia, em tese.

O fato é que um expressivo número de franco-atiradores, digo, candidatos, descobriram o nicho ‘animais’ – e, obviamente, não falo do setor pecuarista, que já descobriu há muito o nicho ‘animais’, mas com um sabor diferente, digamos. Há ativistas, protetores/socorristas, vegetarianos e veganos que tornaram público sua afiniade com os não-humanos com intenção de ganhar simpatia do eleitorado, essa massa disforme que muitas vezes age como lemingues, outras vezes como corais, búfalos ou formigas, e outras vezes como nenhuma das opções anteriores.

No Brasil é obrigatório votar, exceto as exceções, então quem está dentro da causa animal terá um leque de opções vinculadas a seu pensamento para saber em quem depositar seu voto. Este é um farsante? Aquele já fez projeto contra os animais, e agora vi no Facebook uma foto dele com cachorro? Aquela tem trajetória reconhecida na causa, esta é mais ou menos? Que todos tenhamos interesse em descobrir essas respostas, pois serão quatro anos, desdobráveis em outros, com alguém ajudando na defesa, ou ajudando a dinamitar nossas já frágeis estruturas de defesa dos animais não-humanos.

O ‘candidato conversinha’.

Quer dizer, é necessário dar uma peneirada geral, uma pesquisada báscia – Google não tem taxímetro – e mesmo o diálogo com outros interessados, para não dar um voto a um oportunista ‘dos bichinhos’ e, ao mesmo tempo, deixar de votar em alguém que tem o culhão necessário para adentrar na política, sabendo que lá dentro a briga é de foice afiada.

Porque também não podemos cair no mantra boca-suja de dizer ‘odeio política’. Quem odeia política deve ser mudar para a Lua ou para Marte, pois mesmo no meio do mato a política lhe alcançará no dia a dia. Política não é o ‘horário eleitoral’ na televisão, como já ouvi de alguns eternos desinformados. Não podemos ser ingênuos. O que vestimos, por onde andamos, nossas ‘escolhas’, dinheiro, saúde, segurança, calçada suja, carroça, ‘tadinhas das crianças passando fome’, tudo está debaixo desse guarda-chuva chamado política. Que não se resume ‘àquela roubalheira lá em Brasília’, nem em ‘odeio PT’ ou ‘odeio quem odeia o PT’.

Não podemos ser tão simplórios na maneira de ver, pois há quem realmente faz, fez e/ou fará ações dignas em prol dos animais, quais sejam. Ainda há muito o que fazer, e parece até clichê dizer que é o povo quem escolhe seus líderes – embora às vezes o cenário político pareça uma novela, que conta conosco como meros telespectadores. Ressalto, pois ouço gente dizer que está farto da política, como se fosse um corpo vivo à parte, e não um acordo entre todos. Se há problemas, revejamos esse acordo, ou pensemos porque a maioria tende à apatia moral, à bundamolice ideológica, ao conformismo de quem se abstém de ajudar a preparar o bolo que, lá adiante, terá que comer também.

O voto pelas minorias humanos tem se solidificado no Legislativo. Falta agora botar, ‘lá dentro’, gente raçuda que vai afiar sua foice em prol dos animais. Mas os animais não têm título eleitoral, ainda que submissos, também, aos ditames da política. Você vai votar por eles, ou contra?"

Autoria : Marcio de Almeida Bueno

sábado, 15 de setembro de 2012

1559. Cuidado com o sabugo!!!



Na natureza, os cachorros e gatos teriam suas unhas naturalmente aparadas, pois caminhariam em terrenos menos lisos, lixando-as com frequência.
Como criamos nossos bichinhos em ambientes de chão liso, o ideal é expô-los a passeios nas ruas e em terrenos arenosos. Para gatos, os brinquedos chamados "arranhadores" são os principais aliados.

Quando os passeios não são constantes e seu gato é preguiçoso para afiar suas garras, as unhas devem ser aparadas com um cortador de unhas. É muito importante impedir que elas cresçam demais, pois podem prejudicar o animal em diversas formas. Uma delas, é que o animal passa a "pisar" em cima da unha, podendo prejudicar seu movimento e a longo prazo dores na coluna e nas patas. As unhas também podem encravar, pois sem o corte tendem a enrolar e se instalar na "almofadinha" do animal.

Nem todos os animais possuem as unhas do 5º dedo, mas os que as tem, devem ser sempre aparadas. Como não entram em contato com o chão e crescem desmesuradamente, frequentemente encravam na pele e fazem feridas.

Para cortar as unhas é necessário um cortador de unhas específico. As unhas possuem uma parte irrigada (sabugo) facilmente notada nas unhas claras (parte rosada), e que não deve ser cortado . O sabugo é irrigado e ao ser cortado, sofre sangramento e dor no animal. Quando a unha é escura, o sabugo não consegue ser visto, portanto as chances de seu corte são maiores. Por esse motivo, o corte deve ser feito conforme desenho, sempre em sua ponta.

Mesmo com o cuidado necessário, é possível que o sabugo seja cortado.  Se isso acontecer em casa, não se desespere. Limpe bem a região com algodão e segure firmemente o local por alguns minutos. Se a pressão sozinha não funcionar, coloque um pouco de sal e mais uma vez repita a operação.

É importante lembrar que, a medida que cortamos as unhas, o "sabugo" se retrai, e o contrário também é verdadeiro quando não cortamos. Portanto, unhas pouco aparadas geralmente terão seus sabugos extendidos, ampliando as chances de sangramento.

Mantenha a "manicure" de seu animal em dia. Suas patinhas agradecem! 
Fonte : Fórmula Pet

domingo, 9 de setembro de 2012

1556. Auprovado!!!

ANO 117 Nº 344 - PORTO ALEGRE, SÁBADO, 8 DE SETEMBRO DE 2012
CORREIO  DO  POVO

Cães e gatos terão hospital

Instituição atenderá, no bairro Jardim Botânico, gratuitamente, a casos de média e alta complexidade

Inclusive será feita esterilização de animais de estimação<br /><b>Crédito: </b> guerreiro / pmpa / cp
Inclusive será feita esterilização de animais de estimação
Crédito: guerreiro / pmpa / cp 
Foi anunciada, nesta semana, a construção de um hospital público veterinário, em Porto Alegre. Com a proposta de atender entre cem e 120 animais por dia entre cachorros e gatos, o Hospital Veterinário Vitória deverá ser inaugurado em setembro de 2013. No complexo localizado no bairro Jardim Botânico, serão realizadas cirurgias de esterilização e serão atendidos casos de média e alta complexidade.

O anúncio foi feito pelo prefeito José Fortunati durante a assinatura do termo de compromisso para construção do empreendimento. A cerimônia contou com a presença do secretário Especial dos Direitos Animais (Seda), Urbano Schmitt, e dos integrantes da empresa Nova Vicenza Negócios e Participações, vencedora da licitação para execução da obra. Inclusive um escritório de arquitetura foi contratado para a execução do projeto.

O hospital será construído em um terreno da prefeitura de 1,1 mil metros quadrados, localizado na rua Antônio Carlos Tibiriçá, no Jardim Botânico. A área com bloco cirúrgico e pós-operatório terá em torno de 600 metros quadrados, além de uma UTI. Segundo Schmitt, a expectativa é que as obras comecem no início de novembro. "O atendimento na unidade será gratuito e terá 20 veterinários", explicou.

O Hospital Veterinário de Porto Alegre será o primeiro hospital público para animais de estimação do Brasil. Em São Paulo, a Associação de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Aclinvepa) criou uma instituição para atender a casos de baixa complexidade. A Prefeitura de São Paulo repassa uma verba mensal de aproximadamente R$ 600 mil por mês para atender 70 animais por dia, incluindo consultas, retornos, internações, exames e cirurgias.

A primeira-dama Regina Becker, que também é voluntária da Seda, ressaltou que a construção do Hospital Veterinário tem o objetivo de dar a mesma atenção aos animais que hoje é dada à população nos postos de saúde da Capital. Segundo a primeira-dama, mais de 70% dos moradores de Porto Alegre possuem um animal doméstico. "Queremos prestar a melhor assistência à saúde humana e animal", acrescentou Regina.

 Amigos,
           Na próxima 3ª, dia 18/09, às 19h, ocorrerá um encontro que debaterá a criação da Delegacia dos Direitos Animais. Será na Pinacoteca, que fica na República, 409.
           Fiquei sabendo disso agora há pouco e achei legal a coincidência: no início desta semana eu havia pensado na sobre o assunto, imaginando quando Porto Alegre ganharia esse presente. Tomara que seja logo...
           Abraços!    Fátima

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

1555. Coisa boa que é feriado!!!

Do alto do monumento e em pose solene, o guapo cachorrinho com as cores do Rio Grande vos contempla para lembrar que hoje é o Dia da Independência e tempo de preparação para as festividades farroupilhas! E logo abaixo, o cusquinho malandrinho que só quer saber de brincar :))

Aumiguinhos Freddy, Luna e Chanel.

Aumiguinha Luna e o potinho rosa de água mais socializado da pracinha.

Aumiguinha Zin

Olha a pose do cusquinho!

Aumiguinho Lucca, o "patrão" dos aumiguinhos e a bandana com as cores da nossa bandeira.

Chameguinho gostoso que dá soniiiiiiiiinho!

O vovozinho Tchã auproveita para passear no solzinho da manhã.

Aumiguinha Chanel.

Tô com soninho...

Psssssssssssssssss, anjinha Meggy mimindo.

Que bonitinha!!!

Aumiguinha Belinha.

Aumiguinha Menininha chegando na pracinha.

Aumiguinha Menininha e os peludinhos Yorks.

Auaus, tudo sempre na maior paz!

1554. Delícia de feriado!

Maninhas Shana e Serena.

Aumiguinho Feijão bebe água por gotejamento.

Sentadinho fica mais confortável!

Aumiguinha Mel também curte esta modalidade.

E depois da água, uma boa sombra pra descansar.

Aumiguinha Mimi preferiu tomar água na modalidade conchinha.

Aumiguinhos Feijão e Vida.

Aumiguinha Vida recebendo aufofadinhas... só love!!!

Enquanto a maninha Vida brinca com o Feijão, a Mimi passeia com a inseparável bolsinha prata.

Aumiguinhos Feijão, Vida e Mel.

Quem é vc, aumiguinho Beagle?

Aumiguinho Bingo audora estar cercado por meninas :)

Aumiguinhos Bingo e Vida.

Aumiguinho Boss contando para os pequenos Mel e Shoyo os aucontecimentos peludísticos da semana.

Auuuuuuuuuuuuuuuuu, aumiguinho Feijão!!!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

1553. Sniff... sniff...

Meu melhor amigo se foi mas continua comigo

Ulisses Tavares

Nesta noite de domingo ele dorme, como sempre, aqui no meio da sala.
Só que, desta vez, não irá acordar nunca mais.
Meu melhor amigo, o Ferinha Mel, morreu da maneira que viveu: como um anjinho.
Olhando seu corpo peludo, sua carinha de criança cheia de cabelinhos brancos, meu coração encolhido, angustiado, exausto pelas tentativas de hoje a tarde, no mercenário hospital veterinário, de espetar e entupir seu combalido ser de remédios e soros, penso que atendi seu último desejo, no último olhar que me dirigiu.
Em nossa comunicação visceral, entendi o que me disse:
Pai, me tira desse lugar, quero partir lá onde aprendi a ser feliz desde filhotinho. A nossa casa.
Ferinha Mel nunca teve uma casinha de cachorro, teve é uma casa inteira para o cachorro.
Tanto que agora há pouco a veterinária insistiu em leva-lo de volta ao hospital e eu, em nome dele, recusei.
Nem daria tempo: seu coraçãozinho parou de repente, cercado de pessoas que o conheciam e o amavam.
Vai ficar o profundo vazio de sua presença física, sei, claro.
Meu grudinho. Meu pançudinho. Meu encrenquinha. Meu melhor amigo. Meu filho. Meu amor.
Neste velório íntimo e dolorido, em que minha alma escorre em lágrimas, continuo sabendo o que ele quer.
Que eu me lembre que ele só veio parar em meus braços para me alegrar, repartir, consolar, se doar e agradecer as zilhões de pequenas coisas que compartilhamos.
Foi ele quem me estimulava a defender os animais, todos.
Foi ele quem me mostrou que não há dia ruim que não melhore diante de uma boa lambida.
Foi ele quem me ensinou a abanar mais o rabinho e rosnar menos.
No céu dos cachorrinhos, continuará a fazer isso.
E na terra fico eu com seu legado, sua herança abençoada, sua sabedoria de carpem diem.
Ferinha Mel apenas finge que morreu, o sapequinha.
O safadinho sabe muito bem que continua aqui, para o resto de minha vida.
Uma vida que, confesso, me parece no momento bem triste.
Mas não é o que ele me deseja.
Por isso prometo: quando ficar vendo o mundo cinzento demais, chamarei por ele e suas vívidas lembranças.
Não há adeus, portanto, apenas a humana dor da perda.
Ferinha Mel, tenho apenas tudo a agradecer.
Ulisses Tavares tem agora vivo dentro do peito o Ferinha Mel a lhe consolar, ensinar. Como sempre foi e será.

Ulisses Tavares e Ferinha Mel

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

1552. Educação x Proibição

Usuários do Parque Ecológico Renato Azeredo, na Região Nordeste de BH, não entram se estiverem com seus animais de estimação, conforme determinação da prefeitura

Todas as manhãs, Luppy passeava no Parque Ecológico Renato Azeredo, que ocupa 92,7 mil metros quadrados do Bairro Palmares, Região Nordeste de Belo Horizonte. Ainda hoje, quando passa em frente ao portão do local, o pequeno pinscher, voluntarioso e inquieto, faz menção de entrar. Com o coração apertado, a dona de casa Madalena Andrade, de 53 anos, puxa a coleira e alerta com doçura: “Não pode, não pode”. Ela não se conforma com o fato de a Fundação de Parques Municipais ter proibido a presença de cães no local. E não há justificativa. De acordo com o órgão, a liberação da entrada de cachorros depende da “vocação” do parque e a medida é implantada também em outros lugares.

Para reverter a decisão da fundação, Madalena e outros moradores da região ameaçam entrar na Justiça contra a prefeitura da capital. “Se há outros parques em que não é proibida a entrada de cães, esse deveria ter o mesmo tratamento. É o princípio da isonomia”, defende a advogada Linda Maluf Afonso, que presta consultoria ao grupo. A fundação não sabe exatamente quando a proibição passou a vigorar. Diretora de Parques da Região Norte — que abrange o Renato Azeredo, inaugurado em 1996 —, Aline Guerra alega que a decisão foi tomada a pedido de outros frequentadores. “Eles reclamavam que pessoas entravam com cães e não recolhiam as fezes dos animais, ou recolhiam e jogavam o saco plástico no gramado do parque”, justifica a diretora. “Também soubemos de um cão que, deixado à solta pela dona, avançou em uma criança”, acrescenta.

As irregularidades relatadas por Aline são previstas em leis municipais. A Lei 8.616, de 2003 — o Código de Posturas —, estabelece que “o condutor de animal é obrigado a recolher dejeto depositado em logradouro público pelo animal”, usando “saco de lixo, a ser fechado e depositado em lixeira”. O infrator pode pagar multa de R$ 112,73. Já o Decreto 10.961, de 2002, obriga o uso de focinheiras e coleiras nos cães, sob pena de multa de R$ 50 e apreensão do animal, se for “de raça perigosa”.

A chefe do Departamento de Parques da Região Centro-Sul, Tatiane Cordeiro, disse que é preciso considerar onde o parque está estabelecido, qual o perfil de seu público, a flora e a fauna. No Parque Municipal, por exemplo, que fica no Centro da cidade, é proibida a entrada de cães de grande porte. “É por causa do público. Tem muita gente, muitos idosos, crianças”, explica Tatiane. Por sua vez, o Parque Mosteiro Tom Jobim, no Bairro Luxemburgo, também Região Centro-Sul, não permite a entrada de cães. “Lá dentro as vias são muito estreitas e quase todo o parque é composto por área jardinada. Temos fauna silvestre, com animais como gambás e micos, que poderiam ser ameaçados pelo cachorros”, justifica Tatiane.

“É preciso educar os frequentadores e fiscalizar, mas não se pode prejudicar o todo por causa da atitude de alguns”, argumenta o representante de vendas Robson dos Anjos, de 50, um dos líderes do grupo de pessoas inconformadas com a proibição. A turma deve se reunir nesta semana para definir suas ações. “Primeiro devemos pedir por escrito, formalmente, que a prefeitura reveja a decisão. Esperamos que não tenhamos que acionar a Justiça”, diz Robson. “Se precisar, vamos fazer passeata, denunciar na internet”, completa. Segundo ele, alguns pet shops da vizinhança se ofereceram para doar, caso a proibição seja suspensa, kits com luvas e sacos plásticos, para o recolhimento das fezes dos cães.

De olho

Os argumentos para a proibição “não têm fundamento”, na avaliação da web designer Carla Roberta Magnani, de 45 anos, frequentadora do parque. “A gente tinha problemas, como todos os parques, mas a grande maioria respeitava a lei. Mesmo que não respeitasse, caberia aos guardas (municipais) ficarem de olho. Não era preciso proibir”, defende ela, presidente de uma organização de defesa dos direitos dos animais, a S.O.S. Bichos.

Antes da proibição, Carla e o pequeno Frank, um shitzu de 6 anos, iam ao parque diariamente. “O passeio é superbenéfico para o cachorro. Ele se socializa com outros animais, entra em contato com a natureza. Dá para perceber que fica mais feliz, mais disposto”, constata. Agora, a dupla faz suas caminhadas nas calçadas da vizinhança. “Temos que atravessar ruas, avenidas, correndo o risco de sofrer algum acidente”, queixa-se.

A medida é “válida”, na opinião de Andréa dos Santos, de 46, atendente de uma padaria e frequentadora do Renato Azeredo. “As pessoas perderam a noção de tudo. Elas não trazem a sacola para apanhar os dejetos, que ficam ao deus-dará. E deixam o cachorro solto, o que é um perigo”, argumenta. A comerciante Ivone Vieira, de 45, é contrária à proibição, mas sugere que os cachorros fiquem restritos a uma área isolada dentro do parque. “Os proprietários não têm consciência de seus deveres”, critica.
 Lugar ideal para socializar
O grupo espera que o Parque Renato Azeredo siga o caminho do Parque Rosinha Cadar, situado no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de BH, que também teve a entrada da cães proibida em 2010. No mesmo ano, porém, a Fundação de Parques Municipais voltou atrás a pedido de frequentadores do local. “Os donos estavam soltando os cães, que estragavam a área verde do parque com urina e fezes”, aponta Tatiane Cordeiro, chefe do Departamento de Parques da Região Centro-Sul —que inclui o Rosinha Cadar, implantado em 1994. “Depois que liberamos novamente (a entrada dos animais), o comportamento dos usuários mudou, mas ainda tem gente que não respeita”, observa Tatiane.
 
Fonte : Jornal Estado de Minas

domingo, 2 de setembro de 2012

1551. Não aos testes com animais!


Em entrevista ao vivo para o Jornal da Record News nesta segunda-feira (20), George Guimarães, presidente da ONG VEDDAS, falou por quase meia hora sobre testes em animais e explicou os motivos pelos quais a sociedade não pode aceitar este tipo de prática nos dias de hoje.

George citou ainda que a União Européia não vai mais aceitar testes em animais em seu território a partir de 2013 e que essa indústria bilionária tende a se instalar com ainda mais intensidade em território nacional. “Eles precisam de um quintal e o Brasil está aceitando isso”, disse.

Rebatendo o argumento enviado por um instituto que pratica testes em animais na cidade de São Roque-SP, o ativista comentou: “Existem sim testes alternativos para todos aqueles testes que o Instituto Royal realiza hoje com cães e outros animais. O que há é o interesse econômico na indústria da vivessecção e não falta de tecnologia.”

Em certo momento, a apresentadora do telejornal perguntou por qual razão eram utilizados cães da raça Beagle, especificamente, nos testes farmacêuticos. “Estes cães são dóceis e têm pequeno porte, isso facilita o manuseio. Por isso eles são os que mais sofrem com este tipo de prática. Estes animais tinham que estar brincando com crianças e não sofrendo testes dolorosos em prédios.”, explicou.

Assista a entrevista completa em video http://bit.ly/MHRd1l